sexta-feira, fevereiro 24, 2006

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Obras nos Aliados acabam em Maio

Jornal de Notícias


O Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto considerou improcedente a providência cautelar apresentada pelas associações cívicas Campo Aberto, GAIA e APRIL, que reivindicava a suspensão dos trabalhos de requalificação da Avenida dos Aliados e da Praça da Liberdade, no Porto, informou, em comunicado, a Empresa do Metro, responsável pelos trabalhos.

É a segunda providência cautelar contra as obras nos Aliados que o tribunal rejeita. A primeira efendia a suspensão do parecer favorável do Instituto Português do Património Arquitectónico para a primeirafase da obra e a inibição de ser dado parecer favorável à segunda fase. Conforme noticiou ontem o JN, o tribunal acabou por não apreciar a acção, uma vez que a obra em causa (acessos à estação subterrânea) estava já concluída e que tinha sido interposta, entretanto, uma segunda providência cautelar, para suspender a obra. O tribunal não deu razão aos protestos.

As associações cívicas consideram que a obra é irregular, porque os Aliados estão em vias de classificação. A Metro contrapôs que era impossível manter a traça antiga do espaço e que só o conjunto imobiliário e as estátuas é que estão em processo de classificação. O tribunal considerou que as obras são legais. Acabam em Maio, diz a Empresa do Metro. H.S.

Reformados e estudantes vão pagar menos no metro

Jornal de Notícias

Hugo Silva


Só falta a aprovação formal da Direcção-Geral de Transportes Terrestres (DGTT) para que entre em vigor o tarifário social da Metro do Porto, que garantirá descontos para reformados e estudantes na aquisição de passes mensais. Oliveira Marques, presidente da Comissão Executiva da empresa, revelou que os descontos atingirão os 47% no caso dos reformados e os 25% para os estudantes. Valores que se traduzirão em reduções significativas para os utentes, nomeadamente para aqueles que efectuam viagens mais longas.

O documento está em "vias de aprovação pela DGTT", afiançou Oliveira Marques, esperançado que, a curto prazo, as tarifas sociais sejam uma realidade. O presidente da Comissão Executiva da Empresa do Metro falava durante uma viagem experimental na Linha da Póvoa, precisamente o percurso mais extenso da primeira fase da rede e cujas tarifas vão aumentar significativamente, a partir do próximo mês, quando as composições começarem a circular efectivamente (actualmente, as viagens são feitas em transporte alternativo rodoviário, entre a Póvoa e Crestins, na Maia).


Serviço expresso

A data de inauguração da Linha da Póvoa (ou Vermelha ou B) está marcada 18 de Março. A partir da Senhora da Hora (Matosinhos) são mais 21 estações e 24 quilómetros que se acrescentam à rede. Um investimento de 252 milhões de euros, à razão de 10,5 milhões de euros por quilómetro. As expropriações necessárias significaram um acréscimo de preços de 16%, enquanto a inserção urbana representou mais 22%. Sem essas parcelas, explicou Oliveira Marques, o custo seria de 182 milhões.

O modelo de operação para a Linha Vermelha, para onde se esperam cerca de cinco milhões de validações por ano, está definido. Vão existir dois serviços o omnibus, com paragem em todas as estações, e o expresso, que, depois de partir da Póvoa, só pára em Vila do Conde, Pedras Rubras e Senhora da Hora. Apesar das diferenças, o preço será o mesmo, de acordo com o tarifário andante.

De acordo com o presidente da Comissão Executiva da Empresa do Metro, passarão quatro composições por hora na Linha Vermelha (três do serviço normal e um expresso).


30 veículos por 120 milhões

A viagem entre a Póvoa e a Senhora da Hora demorará entre 30 e 35 minutos. Até ao centro do Porto (Trindade), há que juntar mais 13 minutos. Ou seja, nesta fase, os utentes da antiga linha ferroviária da Póvoa poucos benefícios terão em termos de tempo (no comboio gastavam cerca de 55 minutos). Até porque, conforme sublinhou Oliveira Marques, a operação comercial arrancará com as obras de inserção urbana ainda em curso, o que obrigará as composições a abrandarem em certas zonas.

A situação sofrerá uma melhoria significativa quando entrarem ao serviço os tram-train (veículos especiais, com maior capacidade e que atingem velocidades mais elevadas). O Conselho de Administração da Metro já aprovou a adjudicação do fornecimento de 30 tram-train à Bombardier. O dossiê carece, agora, da aprovação formal por parte do Governo, explicou Oliveira Marques, esclarecendo que a operação envolve um montante na ordem dos 120 milhões de euros.

O presidente da Comissão Executiva da Metro do Porto acredita que dentro de "um ano e meio" os primeiros tram-train já circulem na Linha da Póvoa. Aqueles veículos também serão usados na Linha da Trofa, que também já tem data para a abertura do troço até ao ISMAI 31 de Março. À espera de autorização do Governo continua a obra de duplicação da linha entre o ISMAI e a Trofa.



Reformados 21,25 euros Estudantes: 21,25 euros

Passe Z3

Reformados 27,50 euros Estudantes: 27,50 euros

Passe Z4

Reformados 33,75 euros Estudantes: 33, 75 euros

Passe Z5

Reformados 40 euros Estudantes: 40 euros

Passe Z6

Reformados 46,25 euros Estudantes: 46,25 euros



Reformados 11,27 euros Estudantes: 15, 94 euros

Passe Z3

Reformados 14,58 euros Estudantes: 20,63 euros

Passe Z4

Reformados 17, 89 euros Estudantes: 25,32 euros

Passe Z5

Reformados 21,2 euros Estudantes: 30 euros

Passe Z6

Reformados 24, 52 euros Estudantes: 34, 69 euros

Metro do Porto: obras nos Aliados são legais

Portugal Diário

2006/02/22 | 19:50



O Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto considerou hoje legais as obras de requalificação urbanística realizadas na Avenida dos Aliados, na baixa portuense.

Segundo a sentença, é improcedente a providência cautelar interposta por um grupo de cidadãos e associações com vista à suspensão das obras de requalificação urbanística que o Metro do Porto está a levar a cabo na Avenida dos Aliados.

Esta sentença refere-se à segunda providência cautelar (a primeira foi, de igual modo, julgada improcedente), interposta pelos cidadãos Maria Manuela Ramos e Paulo Araújo e pelas associações Campo Aberto, GAIA e APRIL.

A acção requeria a suspensão dos trabalhos de requalificação em curso nos Aliados, argumentando que as mesmas eram irregulares e ilegais, dado que aquela zona da cidade do Porto está em vias de classificação.

Os requerentes fundamentavam ainda o seu pedido na opinião de que o Metro do Porto estava a destruir a Avenida dos Aliados.

O Metro do Porto contrapôs que, dada a obra de construção da Estação dos Aliados e da construção dos respectivos acessos por escadas e elevadores, não era possível manter rigorosamente a configuração da Avenida.

O projecto da intervenção, feita em articulação com a Câmara do Porto, é da responsabilidade dos arquitectos Souto Moura e Siza Vieira.

O Metro do Porto defendeu que o se encontra, de facto, em vias de classificação é o conjunto imobiliário edificado e as estátuas instaladas na Avenida dos Aliados, não os seus jardins, passeios e arruamentos.

A argumentação apresentada pelo Metro do Porto foi considerada válida, pelo que os trabalhos em curso não são irregulares nem ilegais.

Os trabalhos de requalificação urbanística na Avenida dos Aliados prosseguem, estando a sua conclusão prevista para Maio próximo.

Nuno Quental, da Associação Campo Aberto, considerou que «a sentença é clara», embora, em sua opinião, não se pronuncie sobre «as questões de fundo que motivaram a providência cautelar, ou seja, a violação do estudo de impacto ambiental e a destruição do património, limitando-se a considerar os aspectos administrativos e formais».

Teixeira dos Santos contra prémio de 650 mil euros pago aos administradores da Metro do Porto

Jornal de Negócios

Rui Peres Jorge
rpjorge@mediafin.pt



O ministro das Finanças afirmou estar contra o prémio de gestão 650 mil euros pago aos administradores da Metro do Porto. Em resposta ao deputado Francisco Louçã na Comissão de Orçamento e Finanças desta manhã, Teixeira dos Santos mostrou o seu desacordo e remeteu a responsabilidade para as autarquias accionistas da empresa.



O ministro das Finanças afirmou estar contra o prémio de gestão 650 mil euros pago aos administradores da Metro do Porto. Em resposta ao deputado Francisco Louçã na Comissão de Orçamento e Finanças desta manhã, Teixeira dos Santos mostrou o seu desacordo e remeteu a responsabilidade para as autarquias accionistas da empresa.

Esta decisão vai contra a resolução do Conselho de Ministros 121/2005 que, no seu ponto 6, estabelece "a não atribuição de prémio de gestão aos administradores relativamente aos exercícios económicos de 2004 e 2005", isto nas empresas onde o Estado é accionista único ou maioritário.

Teixeira dos Santos afirma que está analisar o sucedido, mas notou que a resolução se aplica apenas a empresas estatais. "Trata-se de uma empresa de capitais públicos, mas não totalmente estatais", afirmou .Segundo o ministro, o Governo não se revê nesta situação, e atribui às autarquias accionistas a responsabilidade pelo sucedido.



Linha vermelha inaugurada a 18 de Março

TSF

16:04 / 22 de Fevereiro 06


A tormenta da população da Póvoa de Varzim e Vila do Conde para chegar ao Porto estás prestes a terminar. A linha vermelha da Póvoa, cujo investimento ascende aos 252 milhões de euros, vai ser inaugurada a 18 de Março.






A tormenta da população da Póvoa de Varzim e Vila do Conde para chegar ao Porto estás prestes a terminar.

Esta manhã,o presidente da comissão executiva do Metro do Porto realizou a viagem inaugural deste percurso, que liga o Estádio do Dragão à Póvoa de Varzim.

A linha vermelha, cujo investimento ascendeu aos 252 milhões de euros, vai ser inaugurada no dia 18 de Março.

A ligação até à Senhora da Hora tem uma extensão de 24 quilómetros e 21 paragens. O caminho demorará cerca de 45 minutos a ser percorrido, mas Oliveira Marques garante que vai existir um «serviço expresso» feito em pouco mais de meia hora.

No entanto, esta estimativa não convence as populações que irão ser servidas por esta ligação, considerando que até o autocarro é mais rápido e barato.

Na resposta, Oliveira Marques desdramatiza as contestações em relação à obra, sublinhando que «a partir do momento em que os passageiros começarem a ser transportados, a contestação vai terminar».

Decisão do Governo sobre Metro do Porto pode ser vantajosa

TSF

13:52 / 15 de Novembro 05


Narciso Miranda considera que a decisão do Governo em retirar poderes à comissão executiva da Metro do Porto pode ser vantajosa. Membro do conselho de administração da empresa, Narciso Miranda diz que não há derrapagem financeira mas sim mais obras.





Narciso Miranda, membro do conselho de administração da Metro do Porto, considera que pode ser vantajosa a decisão do Governo de retirar poderes à comissão executiva da Metro se o objectivo for parar para avaliar o futuro.

Num despacho publicado segunda-feira, o Governo retirou os poderes à comissão executiva da empresa, uma medida que visa controlar as despesas relacionadas com o projecto. A empresa fica, para já, em gestão corrente até que um grupo de trabalho criado pelo Executivo avalie a situação financeira da Metro do Porto.

Ouvido pela TSF, Narciso Miranda desvalorizou a decisão do Governo, considerando que com esta media, o governo não está a revelar falta de confiança no presidente da comissão executiva da empresa.

Sobre a alegada derrapagem de quase 130 por cento no investimento previsto, apontada no despacho do Governo, Narciso Miranda diz que não há derrapagem mas sim mais obras, o que significa, obrigatoriamente, mais custos.

O membro do conselho de administração da Metro afirma, ainda, que nenhuma linha foi feita sem autorização de todos os governos, incluindo o que está no poder.

Metro/Porto: Presidente da empresa admite derrapagem nas contas

Rádio Renascença

22/02/2006



Oliveira Marques queixa-se do aproveitamento político feito ao relatório da Inspecção das Finanças e teme o mesmo com o do Tribunal de Contas, que ainda não é do conhecimento público.



(14:59) O presidente da empresa do Metro do Porto considera que estes dois documentos são tecnicamente medíocres e eticamente deploráveis.

Apesar de admitir que houve alguma derrapagem nas contas da empresa, Oliveira Marques disse que foi dentro de limites que considera aceitáveis.

Quanto aos prémios atribuídos aos elementos dos órgãos sociais da empresa, este responsável responde com a sua disponibilidade para abandonar o cargo sem pedir qualquer indemnização.

Oliveira Marques falava no dia em que foi conhecida a data da abertura ao público da Linha Vermelha até à Póvoa de Varzim que será a 18 de Março.

Por seu turno, o ministro das Finanças condenou a decisão do Metro do Porto de atribuir aos seus administradores prémios de gestão no valor de 650 mil euros e recordou que o Conselho de Ministros aprovou uma resolução contra a atribuição deste tipo de prémios relativamente a 2004 e 2005. Só que os capitais desta empresa não são inteiramente estatais e, por isso, o Governo não pode fazer nada.

No entanto, Teixeira dos Santos garantiu que pretende reforçar os mecanismos de acompanhamento e avaliação da gestão do sector empresarial do Estado.


CDS/PP requer audição de Mário Lino sobre o Metro do Porto

Diário Digital

Diário Digital / Lusa

20-02-2006 16:47:00




O CSD/PP requereu segunda-feira a «audição urgente» do ministro das Obras Públicas, Mário Lino, para prestar esclarecimentos sobre o lançamento da segunda fase do Metro do Porto, fase à «incerteza quanto do futuro desta importante obra».

«Tendo em conta o ensurdecedor silêncio a que o Governo se tem remetido e o sufocante clima de indefinição em que o Metro do Porto mergulhou, o CDS/PP vem requerer que se proceda a uma audição parlamentar com o ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, com carácter de urgência», é referido no requerimento enviado ao presidente da comissão parlamentar de Obras Públicas.

No requerimento, subscrito pelo deputado do CDS/PP António Pires de Lima, o partido salienta a «incerteza» existente quanto ao futuro desta obra, lembrando um despacho do Governo de 20 de Outubro de 2005 que decretava que não fossem tomadas «quaisquer decisões que impliquem a assunção de despesa adicional no projecto, que não recaiam no âmbito da gestão corrente ou que sejam impeditivas da continuidade dos trabalhos em curso».

Com esse despacho, é ainda referido no requerimento do CDS/PP, «congelaram-se» todas as decisões que digam respeito quer à extensão da rede, quer à implementação da segunda fase do projecto.

Desta forma, o CDS/PP requer a «audição urgente» de Mário Lino, «afim que sejam prestados esclarecimentos acerca deste projecto, nomeadamente no que diz respeito ao lançamento da segunda fase, modelo de governação e financiamento».

Polícias sem verbas da Metro

Jornal de Notícias


denúncia Centenas de agentes à espera, desde Outubro, de receber pelos serviços prestados à empresa Metro assegura ter contas em dia e o Comando Metropolitano que não há atrasos



Centenas de agentes da PSP do Porto estão há meses sem receber o dinheiro dos serviços realizados para a Metro do Porto, denuncia a Associação Sindical Independente de Agentes (ASG). No entanto, não é claro a quem cabe a responsabilidade pelo problema, uma vez que a Metro garante estar a pagar os valores ao Comando Metropolitano, enquanto este assegura que não há atrasos no pagamento dos gratificados.

Uma situação que tem levantado alguns problemas aos agentes. "Alguns assumiram o compromisso de fazer gratificados, mas contraíram, em simultâneo, obrigações financeiras". Mas desde Outubro do ano passado que nada recebem, segundo Rodrigues Peixoto, presidente da ASG.

O dirigente sindical calcula que o conjunto de gratificados à Metro do Porto ronde os 250 mil euros por mês e diz que há muitos agentes à espera de receber mais de mil euros. "São valores muito importantes, face ao nossos salários".

No sentido de solucionar o problema, a ASG já enviou comunicações à Direcção Nacional da PSP e ao próprio ministério da Administração Interna. Mas ainda não recebeu qualquer resposta. "É uma situação lamentável", sustenta Rodrigues Peixoto.

Também a Associação Sindical de Profissionais de Polícia (ASPP) está preocupada com a situação. "Tivemos duas reuniões, em Janeiro, com responsáveis do Ministério e da Direcção Nacional e em ambas foi-nos prometido que iam ser endereçados esforços para resolver o problema", aponta Paulo Rodrigues, presidente da ASPP. Nas reuniões, a ASPP recebeu indicações de que a situação seria regularizada em Março, "mas continuamos sem qualquer certeza".

O Ministério aproveitou ainda para adiantar à ASPP que se pretende responsabilizar directamente a Direcção Nacional da PSP pelos atrasos nos pagamentos dos gratificados, uma vez que os acordos com as entidades a quem são prestados os serviços passam sempre pelos comandos policiais. Da mesma forma, há a intenção de renegociar com a Misericórdia de Lisboa a fórmula de financiamento dos gratificados nos recintos desportivos, que deixará de ser coberto apenas pelas verbas do Totobola estendendo-se também aos outros jogos para evitar as situações de atraso.

Quatro anos de martírio com o metro

Jornal de Notícias


faria guimarães Comerciantes e moradores não se livram das obras Agora são as de requalificação

Há quatro anos que são "vítimas" das obras do metro. Das insónias colectivas por causa do ruído, do pó, da lama, dos acessos cortados, dos passeios esventrados, das máquinas à porta das casas e das lojas. O horizonte para os moradores e comerciantes das ruas de Faria Guimarães, Paraíso e Fonseca Cardoso, no Porto, pouco tem mudado. Agora, é a vez da empreitada de requalificação urbana da zona. Começou em Janeiro.

"Temos sido massacrados. É certo que estas obras são para melhorar, mas o problema é que ninguém nos paga os prejuízos", lamenta Manuel Ribeiro, proprietário de um automercado em Faria Guimarães, sublinhando as dificuldades que tem sentido nas cargas e descargas, os problemas de estacionamento e as restrições nos acessos para os clientes.

"Em vez de irem abrindo os buracos aos poucos, abrem tudo de uma vez", comentou, lembrando que os moradores daquela artéria, num passado menos recente, foram martirizados com a construção do túnel rodoviário.

Delfim Carneiro, morador, já quase perdeu a conta ao tempo que já passou desde o início da intervenção da Metro. "Começaram a escavacar isto em 2001... ou em 2002... Os problemas começaram logo que avançaram com os desvios das infra-estruturas. Depois, foram obras em cima de obras" , afirmou, recordando as acções de protesto que foram sendo feitas, em particular contra o barulhos dos trabalhos nocturnos.


"Vai valer a pena"

Inconformado com as consequências das obras, Luís Trindade, responsável por uma lavandaria, chegou a enviar uma carta à Metro do Porto a dar conta dos transtornos e a perguntar por eventuais ressarcimentos. Resposta não estão previstas quaisquer indemnizações e "o projecto de execução está devidamente articulado com a Câmara do Porto".

"Os carrinhos de crianças não passam no passeio, os meus clientes não podem vir cá trazer as alcatifas ou os edredões e há pessoas de idade que têm dificuldades em movimentar-se", enumerou o comerciante.

Aníbal Pacheco, outro morador, admitiu os "incómodos", principalmente o ruído, mas pôs alguma água na fervura, acreditando em dias melhores, a curto prazo. "Isto é um mal necessário. Já vi o mapa da obra e acho que vai ficar muito bem. Os passeios mais largos. Vai valer a pena o sacrifício".

Portugaia... em 1929

Jornal de Notícias

por joaquim fernandes historiador, universidade fernando pessoa


Autor recriava a margem sul como o centro comercial "chic" da Budapeste portuguesa



Recentemente, o futuro comum de Porto e Gaia, fundidas numa única metrópole, foi mote para debate entre defensores e adversários da ideia. Afinal, nem se trata de uma originalidade ou de uma aparente "heresia" regional, proposta no dealbar do século XXI é que já em 1929, um semanário lisboeta - o "ABC" - propunha aos seus leitores uma "reportagem profética", ao jeito de folhetim, intitulado "O que será o Porto no ano 2000?". Aí, o anónimo autor, depois de invocar os génios da reconversão urbana de Barcelona (Leon Goveaud), Paris (barão Haussmann) e Berlim (Eurik Weber), leva-nos a percorrer a cidade de Portugaia, que, na condescendente opinião do publicista, não se colocara "ainda no ritmo com as grandes transformações da época", ao invés de Lisboa, que entrara "a galopar no futuro".

Portugaia é assim a nova reencarnação utópica (desta vez com lugar, de facto) de uma nova metrópole imaginada há 77 anos - a "Budapeste portuguesa", como se anuncia um dos títulos dos fascículos da prosa de antecipação. Os 103 anos do redactor "X", do jornal ABC (talvez o intrépido Reinaldo Ferreira...), por obra de diabólicos (é o termo) avanços nas agendas científicas, não o inibem de apanhar o avião "Coutinho" (o herói aviador então endeusado ) que parte da gare suspensa da Estação Central dos Serviços Aeronáuticos, no Lumiar, em Lisboa. Os funcionários são informadores-mecânicos e tudo se processa por autómatos (Karel Kapec tinha inventado o robot em 1921), com notórias ressonâncias de "Metrópolis", o filme de culto de Fritz Lang, que as ilustrações do texto deixam transparecer.

E, calcule-se, para pasmo do nosso guia ao futuro, "em 17 minutos apenas", o "Expresso do Porto" em que viajava o longevo passageiro, com mais 300 viajantes, descia na gare do antigo Porto, instalada onde outrora fora o Barredo. O atónito redactor concede que, enquanto Gaia ganhara protagonismo, "fizera-se América", o Porto permanecera europeu. "Como num tabuleiro de xadrez", as avenidas transversais contornam o gigantismo da City de Gaia, centro comercial "chic" da Budapeste nacional, de onde partem enxames de táxis aéreos. As revelações deste futuro não cessam e não se ficam pela margem sul; dos lados do que "outrora fora a estação de Campanhã" desce uma linha de comboio submarino que atravessa o rio e desemboca na parte baixa de Gaia, a 50 metros da superfície, atingida por velozes "ascensores em espiral". Amplas galerias envidraçadas imitam o luxo caótico de uma parisiense Rua de La Paix. Aliás, o tom da escrita ressoa à tradição das utopias urbanas ao estilo do francês Louis-Sébastien Mercier, que no romance iluminista "L'an 2440, rêve s'il en fut jamais", de 1771, reencontra Luís XIV, ou do inimitável Júlio Verne que, em 1863, projectara a versão da cidade-luz dos anos de 1960.

Nesta sua revisita a Portugaia, vista do alto do Barredo, ora extinto, o redactor "X" antecipa que "os transformadores do Porto criaram jardins nos arredores da cidade a eles ligados por um veloz metropolitano". E, cúmulo da premonição, o texto informa que "a antiga estrada da Circunvalação deixou de ser estrada para se transformar numa avenida com três vezes a largura da antiga estrada", uma via que "não é já uma fronteira", mas algo integrado na cidade e arredores. Terá o redactor-visionário viajado também no tempo ?

Transdev quer as linhas da segunda fase no Porto

Fábrica de Conteúdos

2006-02-17 11:32:53



A Transdev, detentora da exploração do metro portuense até 2009, pretende assegurar as suas funções por mais tempo e alargar a operação às linhas de segunda fase, as quais fazem a ligação a Gaia, à Maia, e as linhas de Gondomar e da Boavista.

O administrador da empresa, Dominique Gauthier, referiu que, apesar de o Governo ainda não ter indicado o modelo de financiamento para o desenvolvimento da actual rede, «se houver um concurso público para a exploração, a Transdev vai concorrer».

A poucas semanas de se iniciar a operação até à Póvoa de Varzim, a Transdev diz desconhecer o nome do vencedor do concurso para a aquisição de «tram-train».

«O concurso já acabou e a decisão vai sair. Para já, temos comboios para assegurar a exploração da linha. No futuro, precisaremos de novos comboios», explicou o administrador.

Segundo acrescenta o Jornal de Notícias, a Transdev pretende também assegurar o metro do Mondego, em Coimbra.

Oliveira Marques critica auditorias "medíocres"

Jornal de Notícias


polémica Presidente da Comissão Executiva diz ter havido "utilização política" de relatório Ministro critica prémios de gestão à administração


leonel de castro
Oliveira Marques irritado com relatórios da Inspecção de Finanças e do Tribunal de Contas





















"Orelatório da Inspecção-Geral de Finanças (IGF) é tecnicamente medíocre, eticamente deplorável e foi politicamente utilizado. O relatório do Tribunal de Contas é tecnicamente medíocre, eticamente deplorável e estamos para ver qual vai ser a sua utilização política". O presidente da Comissão Executiva da Metro do Porto, Oliveira Marques, reagiu de forma violenta às conclusões das auditorias feitas à gestão da empresa e ao facto de, pelo menos no caso da IGF, partes do documento terem sido publicadas na Imprensa antes de ter sido dado conhecimento à instituição visada.

E se o responsável tinha ficado desagradado com as irregularidades que a IGF apontara à gestão da empresa (polémica que marcou o final do ano passado), mais irritado ficou com as conclusões do Tribunal de Contas. Para prevenir a "utilização política" que diz ter havido com o relatório da IGF, Oliveira Marques apresentou, ontem, o contraditório da Empresa do Metro às questões levantadas pelos auditores do Tribunal de Contas.

Em causa, duas matérias essenciais o facto das obras de inserção urbana terem sido consideradas ilegais por estarem fora do âmbito da concessão da Metro; e o pagamento indevido de prémios aos administradores da empresa.

Quanto à primeira matéria, Oliveira Marques reiterou que as obras de inserção urbana são indispensáveis para a concretização do projecto, que sempre foram feitas com a aprovação do Governo e que o próprio decreto-lei que regula a concessão prevê esses trabalhos. A propósito, lembrou que as empreitadas até saíam bem mais baratas do que em Lisboa, fazendo uma comparação dos custos de construção de um quilómetro de linha de metro.

Mas foram as acusações de que os administradores estiveram a "remunerar-se a si próprios", nomeadamente com os prémios de gestão até 2003, que levaram Oliveira Marques a reagir com mais contundência.

"A minha remuneração actual é 60% da que tinha em 2003. Em 2004 não houve prémio de gestão, por proposta minha. Entendi que não atingimos os objectivos, embora devido a interferências políticas externas", disparou o responsável, lembrando que o estatuto remuneratório também foi aprovado pelo accionista Estado.

"Não faltará muito tempo para termos administradores mais baratos na Metro", ironizou Oliveira Marques, garantindo, porém, que nunca foi pressionado para abandonar o cargo. "Desafio-vos a ir às empresas públicas do país e vejam qual é aquela que [como a Metro] paga 60 mil euros por mês no total de remunerações aos órgãos sociais", acrescentou.

No entanto, o ministro das Finanças mostrou-se desagradado, ontem, com a decisão da Metro de atribuir um prémio de 650 mil euros à administração. Na comissão parlamentar de Economia e Finanças, Teixeira dos Santos considerou o procedimento "estranho", mas lembrou que o Governo não tem poder para impedi-lo, porque "o Estado não tem posição maioritária no capital social da empresa".

* com João Madeira


O desabafo

Oliveira Marques

Pres. CE Metro do Porto

Pela enésima vez digo, como sempre disse aos meus patrões, públicos ou privados no dia em que acharem caro, digam-me. Eu deixarei o lugar livre, sem indemnização. Nunca recebi indemnização para abandonar nenhum dos meus cargos, públicos ou privados. Digo pela enésima vez, mas não me aborreçam, nem por via directa, nem por via indirecta, seja intermediário o Público, o Expresso, o Jornal de Notícias ou o raio que os parta.

sexta-feira, fevereiro 17, 2006

Metro na mira da Transdev

Jornal de Notícias

Mobilidade Empresa detém a exploração da rede até 2009 e está interessada em alargar essa parceria, assumindo a operação das linhas da segunda fase Autoridade de Transportes faz falta


fernando oliveira
A taxa de sinistralidade do metro é das mais baixas da Europa























A Transdev, que detém a exploração da rede do metro do Porto até 2009, pretende estender a parceria por mais anos e alargar a operação às linhas da segunda fase já projectadas, em que se integram a segunda ligação a Gaia e à Maia e as linhas de Gondomar e da Boavista. Apesar do Governo não ter definido ainda o modelo de financiamento para o desenvolvimento da actual rede, o administrador-delegado da empresa, Dominique Gauthier, deixa claro que, "se houver um concurso público para a exploração, a Transdev vai concorrer". O metro do Mondego é, também, um projecto "interessante" e está disponível para abraçá-lo.

Quando faltam poucas semanas para iniciar a operação até à Póvoa do Varzim (começará em Março), a empresa garante que desconhece o nome do vencedor do concurso para a aquisição de tram-train. "O concurso já acabou e a decisão vai sair. Para já, temos comboios para assegurar a exploração da linha [até à Póvoa]. No futuro, precisaremos dos novos comboios", assinalou, ontem de manhã, Dominique Gauthier, após a cerimónia de atribuição da "labelização de qualidade" à sociedade operadora do metro do Porto. É uma certificação interna do grupo Transdev.


Poucos acidentes

Com uma das mais baixas taxas de sinistralidade da Europa, o metro regista menos de sete acidentes por cada 10 milhões de quilómetros percorridos. O absentismo é inferior a 1,8% e só no ano passado foram dadas 31 mil horas de formação.

O número de utentes também não pára de crescer. Coutinho dos Santos - administrador-delegado dos Transportes Intermodais do Porto que substituiu Oliveira Marques (presidente da Comissão Executiva da Empresa do Metro) na cerimónia de entrega da labelização - revelou que, comparando o número de validações em Dezembro de 2004 com as de Dezembro do ano passado, houve um aumento de 140% nos dias de semana. O trajecto mais procurado é entre as estações da Trindade e da Senhora da Hora. Outras ligações com muitos utentes são entre Câmara de Gaia e Trindade e entre Trindade e Estádio do Dragão. Já as receitas correspondem a 28% dos custos (feitas as contas com o custo do leasing), sendo previsível que, em 2010, atinjam os 41%.

No entanto, o administrador- delegado da Transdev reconhece que a inexistência de uma intermodalidade alargada às empresas de transporte público da região prejudica os passageiros e salienta a necessidade de ressuscitar a Autoridade Metropolitana de Transportes. "Precisamos de uma autoridade para organizar a intermodalidade. É uma decisão política", admitiu Dominique Gauthier, referindo que a Transdev vai investir no sector rodoviário no Norte. E já está a estudar a compra de algumas empresas pequenas.

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

Mindelo pode ‘estragar’ inauguração do Metro

Póvoa Semanário

Reuniu com a Metro do Porto

Primeiro de Janeiro

Marta Araújo



O deputado do Partido Popular (PP), Pires de Lima, vai exigir, junto do Ministério das Obras Públicas, a apresentação e explicação do modelo de governação e de financiamento referente ao Metro do Porto.


O anúncio de tal pedido de explicações junto do Governo foi anunciado ao final da manhã de ontem, no Porto, por Pires de Lima, depois de ter sido recebido pela administração do organismo em causa.
Pires de Lima explicou ao JANEIRO que o objectivo do encontro com Valentim Loureiro passou por “tomar consciência, ouvindo os interessados, de qual o ponto de situação relativo à falta de informação e comunicação entre o Governo, nomeadamente o Ministério das Obras Públicas e a administração da Metro do Porto”. O deputado popular pretendeu, desta forma, destacar que “há cerca de um ano que está instalada uma espécie de guerrilha entre estes dois organismo”. Pires de Lima afirma tratar-se de “uma guerra perfeitamente gratuita e que apenas serve para prejudicar os cidadãos do Porto e os inúmeros utilizadores daquele meio de transporte”.
O deputado pretende “desbloquear” a falta de comunicação e colocar um ponto final na “guerrilha” e, para o efeito, lembra que “em causa está a continuidade de uma obra muito importante, que estava muito bem encaminhada, mas que neste altura, e devido a essa falta de comunicação, já começa a colocar em risco a sua continuidade e manutenção”. Neste sentido, Pires de Lima promete pedir contas ao Ministério das Obras da Públicas, no sentido de este organismo apresentar “o modelo de governação e de financiamento que pretende, se é que o pretende, colocar em prática”. O deputado popular lembra ainda que os custos inerentes às linhas que compõem o metro do Porto são bastante aceitáveis, quando comparados com outras grandes obras realizadas em Lisboa e mesmo na Europa.

sábado, fevereiro 11, 2006

Recorde em Janeiro

Metro do Porto


Mais de 2,7 milhões de clientes

Mais de 2,7 milhões de clientes utilizaram a rede do Metro do Porto durante o mês de Janeiro de 2006. Trata-se de um novo recorde absoluto de validações e representa uma consolidação da tendência de crescimento registada desde a entrada em operação do sistema e, particularmente, nos últimos meses de 2005.

Em concreto, viajaram em Janeiro com o Metro do Porto 2.707.783 clientes. No quarto trimestre do ano passado haviam-se registado 2,489 milhões validações em Outubro, 2,518 milhões em Novembro e 2,529 milhões em Dezembro.

A data de maior procura foi 9 de Janeiro, com 109.857 validações. A média de validações foi de 105.542 nos dias úteis e de 42.874 nos fins-de-semana. Em termos de distribuição da procura pelas quatro linhas em operação, confirma-se o predomínio do tronco comum Estádio do Dragão/Senhora da Hora das Linhas Azul, Vermelha e Verde, que conta cerca de 50 por cento das validações. Seguem-se a Linha Amarela, com 31 por cento, e os troços exclusivos das Linhas Azul (10 por cento das validações), Verde (5 por cento), e Vermelha (4 por cento). Ainda de acordo com os dados já disponíveis, em Janeiro de 2006 verificou-se uma taxa de disponibilidade da oferta na ordem dos 99 por cento. O indicador de regularidade situou-se acima dos 98 por cento.

Metro do Porto, 2 de Fevereiro

Vitória da Mobilidade

Metro do Porto


Inquérito às vantagens da Linha Amarela.

A Mobilidade e a Rapidez são as maiores conquistas da Linha Amarela. De acordo com a opinião expressa pelos visitantes do site do Metro do Porto, e respondendo à pergunta «O que espera da Linha Amarela?», mais de 82% do total votou nestas duas características. A «Melhor Mobilidade» (que se traduz numa ligação muito prática e eficaz à maioria dos outros concelhos da Área Metropolitana do Porto), obteve 42,4% dos votos, seguida da característica «Mais Rapidez» (expressa num tempo de viagem entre Porto e Gaia praticamente imbatível), com 40,2% das opiniões validadas. Outras duas vantagens competitivas da Linha Amarela aparecem bastante abaixo no quadro de preferências dos utilizadores de www.metrodoporto.pt : 10,8% votam em «Menos Stress», ao passo que 6,8% apontam «Maior Comodidade» como a qualidade que mais distinguem no Metro. Este inquérito esteve on-line entre os dias 12 e 26 de Setembro, tendo contado com 1.586 votos expressos.

Metro do Porto, 26 de Setembro

Linha Vermelha concluída

Metro do Porto

Velocidade máxima de Pedras Rubras à Póvoa

Maia Hoje