quarta-feira, dezembro 21, 2011

Serviço fecha às 22:00 na noite de Natal

O Metro do Porto vai fechar mais cedo na noite de Natal (dia 24), tendo a empresa decidido que a operação terminará três horas mais cedo, às 22:00, foi hoje anunciado.
A Metro refere, em comunicado, que esta decisão surge na sequência da «pouca procura habitualmente registada neste período de Natal».
A empresa adianta ainda que também no dia 25 se verificará «uma ligeira redução da oferta face a um domingo normal».


Diário Digital / Lusa
Terça-feira, 20 de Dezembro de 2011 | 13:03

sexta-feira, dezembro 16, 2011

Metro do Porto arrenda lojas para aumentar receitas

Empresa espera aumentar em 72 mil euros por ano a facturação com negócios complementares.
É pouco mais do que um grão de areia, mas a Metro do Porto acredita que, mais do que uma fonte de receita alternativa, os negócios complementares da empresa permitem garantir uma melhor qualidade de serviço. Por isso, prepara-se para lançar um concurso para a exploração de cerca de seis dezenas de espaços comerciais. Ao todo, a empresa poderá arrecadar anualmente mais cerca de 72 mil euros.
"Se for bem sucedido, o concurso irá permitir-nos arrendar 12 novos pontos comerciais", explica o director do Departamento de Exploração da Metro do Porto, Nuno Aleluia, que considera que "nas condições actuais [a empresa deverá] conseguir uma renda média de 500 euros mensais em cada espaço comercial". Isto significam mais seis mil euros por mês ou 72 mil euros por ano.
É uma "forma de sustentar este negócio [de transporte de passageiros] e o crescimento da opção pelo Metro", explica Nuno Aleluia, para quem essa opção está intimamente ligada com os serviços que o Metro é capaz de oferecer além do transporte. Além disso, explica o director de Exploração do Metro do Porto, a existência de espaços comerciais na rede de metro contribui "aumentar a segurança e percepção de segurança" dos passageiros. "Há pessoas que estão nas estações em permanência e que querem estar seguras, além disso diminuem os actos de vandalismo e aumentamos a sensação de segurança dos clientes", diz.
Hermínia Saraiva  
16/12/11 00:05

quarta-feira, dezembro 07, 2011

Metro do Porto transportou 330 milhões de clientes em 9 anos

A primeira linha da Metro do Porto (Azul) foi inaugurada há precisamente 9anos, tendo desde então sido transportados, no total da rede do metropolitano, “cerca de 330 milhões de clientes”, adiantou o porta-voz da empresa.
Foi no dia 7 de Dezembro de 2002 que o primeiro-ministro de então, José Manuel Durão Barroso, inaugurou a Linha Azul (A), ligação que entre a Trindade (Porto) e a Senhora da Hora (Matosinhos) atraiu no seu primeiro dia mais de mil pessoas.
Depois de quase um mês de transporte gratuito, a operação comercial do metro arrancou no dia 1 de Janeiro de 2003 e pouco tempo depois, a 6 de Março, pelas 18h55, é registada a validação do cliente um milhão.
Nove anos depois, o Metro do Porto conta com 6 linhas que atravessam 7 concelhos da Área Metropolitana do Porto (AMP), em 67 quilómetros.
A Metro do Porto “tem um percurso notável em termos de crescimento, dado que ano após ano, e praticamente mês após mês, o número de clientes que utilizam o sistema tem vindo sempre a crescer, de forma consolidada e consecutiva”, adiantou o porta-voz da empresa.
O responsável acrescentou ainda que há “expectativa de uma margem potencial de crescimento, que não está esgotada ainda, e de manter esta curva de tendência muito positiva”.
Das 81 estações existentes, precisou, Casa da Música, Trindade e Campanhã são as que têm mais procura, sendo que nestes 9 meses o metro percorreu “38 milhões de quilómetros”.
A rede ambiciona crescer, mas o anterior governo socialista decidiu suspender a 2.ª fase e o actual ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, garantindo “equidade” para as regiões, afirmou que “assim que a situação económico-financeira permita” o Governo tenciona avançar com novas grandes obras públicas.
Fundado pelo ex-presidente da Câmara do Porto Fernando Gomes, o projecto esteve durante muitos anos sem sair do papel, tendo apenas começado a entrar nos carris a partir de 2000, depois de uma mudança no modelo de gestão da empresa, que passou pela criação de uma comissão executiva.
As linhas Vermelha, Verde e Amarela abriram em 2005, seguindo-se a Violeta (2006) e a Laranja (início deste ano). Actualmente, o metro tem 81 estações, 102 veículos e serve, em média, 5 milhões de pessoas por mês.
O investimento global realizado até agora é de 2,5 mil milhões de euros, montante que equivale à dívida da Metro.
No ano de 2011 e até ao momento, o Metro do Porto transportou perto de 2 milhões de clientes a mais do que no mesmo período do ano anterior, apresentando um taxa de crescimento acumulada que ronda os 4%.
O Metro do Porto transporta cerca de 5 milhões de clientes por mês, numa média superior a 200 mil por dia útil.
A repartição da procura pelas várias linhas demonstra uma forte predominância do tronco comum entre as estações da Senhora da Hora e do Estádio do Dragão, bem como da Linha Amarela (Hospital de S. João – Santo Ovídio).
Segundo a Metro do Porto, as restantes linhas da rede, mais dadas a movimentações de natureza pendular, atingem valores relativos inferiores.
Por Redacção , com Lusa
10:13 - 07.12.2011

segunda-feira, dezembro 05, 2011

Metro do Porto já paga a mais de 10 meses

A Metro do Porto continua a ser a empresa pública que mais tempo demora a pagar, numa média de 310 dias, segundo os dados da Direcção-eral do Tesouro e Finanças (DGTF) divulgados ontem que dão conta das dívidas a fornecedores.

05 Dezembro 2011 | 23:30

sexta-feira, dezembro 02, 2011

Metro abalroa viatura na estação de Santa Clara

Por volta das 13.30horas, uma carruagem do metro abalroou um veículo automóvel junto à estação de Santa Clara.
Segundo a Metro do Porto, o automóvel passou o sinal vermelho, embatendo na carruagem do metro, que seguia no sentido Porto-Póvoa. O acidente causou um impedimento na circulação durante aproximadamente 20minutos, nesse mesmo sentido, o tempo necessário para retirar a viatura da linha.
Apesar do sucedido, não resultaram vítimas, apenas danos materiais. A linha mantém-se em funcionamento normal.
Os Bombeiros Voluntários de Vila do Conde deslocaram-se ao local para efectuar limpeza de pavimento no local do acidente.
Foto de Gil Ramos
Sex, 02 Dez 2011 15:00

quinta-feira, outubro 27, 2011

Atrasos em toda a rede do Metro do Porto

A linha vermelha do Metro do Porto está condicionada entre as estações de Vilar do Pinheiro e Modivas Sul por causa de um problema nos carris, o que obriga à circulação em via única.
O gabinete de comunicação da empresa Metro do Porto calcula que o problema esteja resolvido ao início da tarde desta quinta-feira.

27 OUT 11 às 11:26


quarta-feira, outubro 26, 2011

Mau tempo/Matosinhos: Túnel do metro inundado, duas viaturas impedidas de sair

Duas viaturas estão impedidas de sair do túnel rodoviário que habitualmente permite transpor a linha de metro na Senhora da Hora, Matosinhos devido a uma inundação, disse há instantes fonte da Protecção Civil Municipal.
"Esta é a situação que mais nos preocupa de momento", referiu o comandante Salgado Rosa, da Protecção Civil.
Outro foco de preocupação no concelho é a zona costeira da freguesia de Lavra, que ficou inundada depois de uma forte queda de chuva ao meio da tarde que alagou ruas e casas.
Porto (Lusa)
21:53 Quarta feira, 26 de outubro de 2011

Linha Vermelha do Metro do Porto fortemente condicionada

A circulação na Linha Vermelha do Porto, que liga a Invicta à Póvoa de Varzim, está fortemente condicionada, devido a um corte de linha junto à estação de Modivas Sul. Segundo fonte da empresa não há previsão para restabelecimento da circulação.
O corte da linha ocorreu devido à forte chuva que se fez sentir na região do Grande Porto. Jorge Morgado, porta-voz da Metro do Porto, explicou ao DN.pt que "o que ocorreu foi uma inundação pluvial da faixa de rodagem na zona de Modivas e que, depois, acabou por galgar a estrada e invadir a linha do metro". No local estão elementos da empresa e dos bombeiros.
A circulação na Linha Vermelha efectua-se entre o Porto e Vilar de Pinheiro e, depois, entre Modivas e Póvoa de Varzim. Para já, refere Jorge Morgado, "não há sequer hipótese de colocar em circulação transportes rodoviários alternativos porque a estrada, na zona de Modivas Sul, também está alagada".
2011/10/26
por Helder Robalo

terça-feira, outubro 25, 2011

Metro Porto: Petição apela à conclusão da linha até à Trofa

Dinheiro Digital

Uma petição assinada por mais de oito mil pessoas a solicitar a “conclusão da Linha de Metro até à Trofa” foi hoje entregue no Parlamento, com o objetivo de originar o debate sobre uma obra que é “urgente” fazer.                                                                          

A petição do grupo de cidadãos pela ligação do Metro do Porto até à Trofa foi também entregue nos gabinetes do Presidente da República, Cavaco Silva, do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho e do ministro da Economia e do Emprego, Álvaro Santos Pereira.

O autor da petição, Henrique Coyolla, disse à Agência Lusa que o documento hoje entregue, “Petição Metro para a Trofa”, solicita a “conclusão da Linha do Metro do Porto até à Trofa, com a efectivação do troço em falta, ISMAI– Trofa”.

Esta petição - que para os signatários “é uma questão de justiça” - está disponível para subscrição desde 2010 com o objetivo de “levar à discussão em plenário da questão do Metro da Trofa” e reuniu 8178 assinaturas, “mais do que suficientes para o que era pretendido”.

Segundo o autor do texto, “apesar dos constrangimentos económicos que o país atravessa, se há obra, dentro das pequenas obras, que seja urgente fazer é esta”.

“Há quase dez anos tiraram o comboio para a Trofa, para ser substituído pelo Metro”, lê-se no documento, o que, defendem, “fez com que a Trofa e os trofenses estejam a ser muito prejudicados”.

Coyolla explicou ainda à Lusa que “só falta adjudicar a obra” uma vez que “está tudo pronto para avançar com a obra, desde estudos aos trabalhos prévios”.

É ainda sublinhado que “esta obra é da primeira fase das linhas do Metro do Porto, sendo a única que não foi executada”.

“Há várias soluções para esta ligação se efetuar, assim estejam dispostos a estudá-las os membros do Parlamento, apresentando essas soluções ao Governo, e este a acolher esses pareceres, estudar os projetos e tomar decisões”, enfatizam.

A ligação do Metro do Porto até à Trofa - definida no início da década de 90 e tendo-se decidido pela supressão da linha de comboio – foi contemplada no concurso da primeira fase de obra do metro.

Em 27 de Maio de 2006, durante a inauguração da linha do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, José Sócrates anunciou que a primeira fase do Metro do Porto acabava de encerrar. Faltava a linha da Trofa.

Em 2007, e como resultado de um processo negocial da Junta Metropolitana do Porto com o Governo, é acordado que a Linha da Trofa passaria a integrar a segunda fase sendo que, em caso de atraso, avançaria sozinha.

Em Dezembro de 2009 é lançado o concurso público internacional para a linha da Trofa que acaba por ser suspenso em Setembro de 2010.

Segunda-feira, 24 de Outubro de 2011 | 19:10

Diário Digital / Lusa


quinta-feira, outubro 20, 2011

STCP quer ver estrutura da Metro do Porto adaptada até à fusão

Porto 24

O Conselho de Quadros da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP) alertou, esta quinta-feira, para a necessidade de adaptar a estrutura da Metro do Porto (MP) antes de se promover a fusão entre as empresas.

“Nos últimos 10 anos, a STCP bloqueou a entrada de pessoal não operacional, enquanto a MP expandiu a sua estrutura, num plano que incluía 3 fases de construção, actualmente suspenso”, observa o Conselho de Quadros da STCP, num comunicado enviado às redacções.

Esta estrutura considera essencial “ajustar a estrutura da Metro do Porto à realidade pós-obra, à semelhança do que a STCP tem vindo a fazer”.

Só então deve promover-se a fusão das empresas, “sob pena de se passar a mensagem que o esforço de rendibilidade não é politicamente reconhecido”.

O Conselho de Quadros da STCP lembra que “a partilha de serviços entre as empresas foi uma realidade no passado”, destinando-se “a impedir o crescimento desnecessário de uma nova estrutura, como era o caso da Metro do Porto”.

Para além disso, o desenho da nova rede da STCP, concluído em 2007, foi já “feito numa lógica de complementaridade à rede da MP e não de concorrência”.

Assim, 80% da rede da STCP “desenvolve-se a mais de 300 metros de distância da rede do metro, representando os restantes 20% os necessários rebatimentos para existência de inter-modalidade”.

O comunicado do Conselho de Quadros sobre a reestruturação do Sector Empresarial do Estado manifesta “preocupação” de que o plano em curso para a Área Metropolitana do Porto implique “um agravamento do custo de transporte”, bem como “uma diminuição da oferta”, com “a extinção da rede madrugada e a redução do serviço nocturno”.

A estrutura da STCP lembra também que o Plano Estratégico de Transportes aponta um caminho “que esta empresa tem vindo a seguir desde há mais de uma década” e que a coloca como “a empresa pública de transporte rodoviário nacional mais competitiva”.

O ponto de partida da STCP “será eventualmente o ponto de chegada de outras empresas”, pelo que “as medidas a aplicar para cada uma das empresas devem ser diferentes e de acordo com rácios de produtividade demonstrados para cada uma delas”.

A STCP desde há muito tempo que “vem fazendo o seu trabalho de casa, em termos de reestruturação, infelizmente sem obter o mesmo nível de resposta da tutela”, critica.

“Foram apresentadas propostas de contratualização de serviço público em 2009, de reestruturação da dívida em 2009 e de reestruturação de pessoal em 2010, este último com parecer favorável de todos os parceiros sociais. Até hoje, a única resposta da tutela foi o silêncio”, afirmam.

O Conselho de Quadros sublinha igualmente que “o valor divulgado do custo médio anual de 25 mil euros por trabalhador relativamente à STCP transmite uma imagem errónea”, já que “o valor apresentado não é o valor que cada trabalhador leva para casa”, mas o “valor bruto acrescido dos encargos da entidade patronal com Segurança Social de 23,75%”.

A comparação de custos de pessoal com a função pública e com a média nacional serve, no entender do Conselho de Quadros, “um propósito estratégico”, gerando “uma divisão dentro da sociedade que é útil para marginalizar os trabalhadores do sector”.

16:49 - 20.10.2011

Por Redacção , com Lusa


Refer vai gerir linhas dos metros de Lisboa e Porto

Económico

Medida do Plano Estratégico dos Transportes associa-se à fusão dos metros com a Carris e STCP.

A Refer será a empresa responsável pela gestão das redes dos metropolitanos de Lisboa e do Porto, de acordo com as novas directivas do Plano Estratégico dos Transporte (PET) 2011-2015.

Sem dar pormenores sobre o assunto, o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, avançou que "haverá fusão das operações [do Metro de Lisboa com a Carris e do Metro do Porto com a STCP] e as infra-estruturas passarão para a Refer", no passado dia 7 de Outubro, na Comissão de Economia e Obras Públicas para apresentação das linhas gerais do PET.

De fora fica a interferência da Refer em qualquer área rodoviária, até porque sairia da esfera de competências e do âmbito dos estatutos da empresa.

Na prática, esta medida reproduz o que já foi feito no passado em relação à rede ferroviária nacional, e que resultou na cisão da antiga CP em duas empresas: a CP, gestora de comboios; e a Refer, gestora da infra-estrutura.

Nuno Miguel Silva  

20/10/11 00:05


quarta-feira, outubro 19, 2011

Código de cores para daltónicos ColorAdd chega ao metro do Porto

Porto24

O ColorAdd, um código de cores universal para daltónicos inventado pelo designer portuense Miguel Neiva, vai ser implementado pela primeira vez na rede de metro do Porto.

O código será testado na estação de Santo Ovídio, em Gaia, que será inaugurada sábado, mas a intenção é alargar a todas as linhas do metropolitano.

O projecto-piloto “é de grande importância, pois vai permitir a centenas de pessoas daltónicas identificarem mais facilmente as linhas que pretendem utilizar”, explica Miguel Neiva, em comunicado.

Miguel Neiva, o criador do ColorAdd. Foto: Pedro Rios

Segundo a Metro do Porto, o ColorAdd vai ser implantado na estação de metro de Santo Ovídio (Linha Amarela), mas as intenções são de alargar a todas as estações do metropolitano do Porto.

“No futuro, confirmando-se o alargamento a toda a rede do Metro do Porto, serão milhares aqueles que beneficiarão da aplicação do ColorAdd”, conta Miguel Neiva.

A estação de metro escolhida, a de Santo Ovídio, tem a particularidade de ser a primeira subterrânea da cidade de Vila Nova de Gaia e vai ser também a primeira a ter um mapa em formato ColorAdd ao lado do mapa habitual.

O alargamento do projecto só será executado após a Metro do Porto realizar um inquérito aos utilizadores daltónicos, com o objectivo de conhecer as mais-valias da aplicação daquele código de cores.

O daltonismo, normalmente de origem genética, é uma perturbação da percepção visual caracterizada pela incapacidade de diferenciar todas ou algumas cores, manifestando-se muitas vezes pela dificuldade em distinguir o verde do vermelho.

21:53 - 12.10.2011

Por Redacção , com Lusa


terça-feira, outubro 18, 2011

Subway Life: Desenhar a vida que há numa carruagem de metro

Porto24

Alguns dos 500 desenhos que o designer e ilustrador António Jorge Gonçalves fez nas viagens de metro em todo o mundo estão expostos na Casa-Museu Teixeira Lopes, em Gaia. É a exposição “Subway Life“, que ficará em Gaia até 13 de Novembro.

António Jorge Gonçalves passou centenas de horas a viajar de metro em todo o mundo, para desenhar passageiros anónimos.

Os primeiros desenhos foram feitos em finais dos anos 1990, quando o ilustrador vivia em Londres e, a partir daí, definido esse “jogo do mecanismo do acaso”, traçou um mapa por outras 9 cidades, que abrangessem todos os continentes, para se perceber – ou não – as diferenças sociais e culturais.

Além de Londres, o autor registou passageiros em Lisboa, Tóquio, Estocolmo, São Paulo, Berlim, Atenas, Nova Iorque, Moscovo e Cairo.

Segunda-feira, 17.10.2011

Por Redacção , com Lusa


domingo, outubro 16, 2011

Menezes critica "má gestão" da Metro do Porto e diz que está "de mãos lavadas"

Lusa/European Press Photo Agency

Gaia, 15 out (Lusa) -- O presidente da Câmara de Gaia, Luís Filipe Menezes, criticou hoje a "má gestão" da Metro do Porto, afirmando que é o único autarca que está "de mãos lavadas", porque nunca pertenceu à administração da empresa.

Nunca pertenci à administração do Metro. Sou o único autarca da Área Metropolitana do Porto que tem as mãos lavadas nos custos do Metro. Agora, houve lá muitos que estiveram como presidentes, como gestores, que têm fama de grandes gestores, e os resultados estão à vista", afirmou Menezes, numa visita à nova estação de metro de Santo Ovídio, Gaia.

Na opinião do autarca, a Metro do Porto teve "quase uma década de muito pouca responsabilidade, de má gestão, de obras sumptuárias, de estações enterradas onde deviam ser desenterradas, de mármore onde devia ser granito, de um custo de 33 milhões de euros por quilómetro de um equipamento que deveria ter custado sete ou oito milhões por quilómetro".

Monica Freilão (LUSA)

© 2011 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.


sábado, outubro 15, 2011

Metro em Santo Ovídio

A partir de 15 de Outubro
A Estação de Santo Ovídio entra em funcionamento a 15 de Outubro, passando a integrar a operação regular da Linha Amarela (D) do Metro do Porto. A nova Estação - agora o término Sul da Linha Amarela -, é primeira subterrânea de Vila Nova de Gaia é a 81ª Estação da rede do Metro - a 15ª enterrada -, localizando-se sob a rotunda de Santo Ovídio.
Com acessos facilitados pelos 4 elevadores, 8 escadas rolantes e 4 rampas de acesso - garantindo o acesso às urbanizações na envolvência -, a nova Estação da Linha D conta com dois cais de embarque, em ambos os sentidos da operação. O primeiro Metro do dia sai de Santo Ovídio às 6h00 e o último à 1h03, tendo um horário de funcionamento entre as 6h e a 1h. A frequência de passagem no período de maior movimento (7h às 20h) ronda os 6 minutos e nos restantes períodos do dia o tempo médio de espera é de 12 minutos.
Em termos de bilhética e tarifário, a nova Estação está integrada na zona S8 (em Gaia, desde o Jardim do Morro até Santo Ovídio), o que significa que não haverá acréscimo de custos de tarifário para as pessoas que circulam diariamente nesta zona. Para os novos clientes, convém referir que toda a Linha Amarela pode ser feita com um título de transporte Z2 (1,10€) ou com uma assinatura mensal Z3 (36,5€). 10 minutos é tempo o necessário para chegar de Santo Ovídio até à baixa da cidade do Porto (São Bento). Já a ligação entre a nova Estação e a Estação central de toda a rede do Metro do Porto, a Trindade, pode ser feita em 13 minutos. Quem percorrer toda a Linha Amarela (Santo Ovídio - Hospital de São João), pode contar com uma viagem de 25 minutos.

Estação de Santo Ovídio abre às 06:00 de sábado

O Metro do Porto anunciou que, às 06:00 de sábado, entra em funcionamento comercial regular o serviço de metro até à nova estação de Santo Ovídio, em Gaia.                         
                                 
                        
A abertura desta estação, a 81.º da rede e a 1.ª subterrânea em Gaia, assinala a conclusão da extensão e requalificação da Linha Amarela.
Em comunicado, a empresa refere que «o primeiro metro do dia sairá de Santo Ovídio às 06:00 e o último às 01:03», acrescentando que «a frequência de passagem no período de maior movimento (horas de ponta) ronda os seis minutos e nos restantes períodos do dia o tempo médio de espera é de 12 minutos».
Esta nova estação está integrada na zona G8, o que significa «que não haverá acréscimo de custos de tarifário para as pessoas que circulam diariamente nesta zona», sublinha a empresa.
Através desta extensão da linha, de cerca de 600 metros, os utentes fazem o percurso Santo Ovídio/São Bento (baixa do Porto) em 10 minutos.
A extensão desta linha representa um investimento total de 36.711 milhões de euros, tendo a obra sido iniciada em 16 de Novembro de 2009.
14.OUT.2011  16:48 / Vida
                         

sexta-feira, outubro 14, 2011

Governo obriga Metro do Porto a cancelar cerimónia de inauguração de Santo Ovídio

A cerimónia de inauguração da Estação de Santo Ovídio da Linha Amarela (D) do Metro do Porto, que estava marcada para sábado, acaba de ser cancelada. A empresa "perde desculpas pelo incómodo".
Amanhã começa a funcionar a última estação da rede
 (PÚBLICO (Arquivo))
A cerimónia prevista passava por um encontro com início na Estação da Trindade, com partida às 10h30, para uma viagem de abertura do novo troço até Santo Ovídio. O evento contava com a presença do conselho de Administração da Metro do Porto, e tinha previsto discursos de Ricardo Fonseca, o presidente da empresa, e também os dos autarcas do Porto, Rui Rio, e de Gaia, Luís Filipe Menezes.
Num comunicado agora divulgado, a empresa diz que "por motivos que são totalmente alheios à Metro do Porto, e na sequência de indicações expressas nesse sentido por parte da Secretaria de Estado dos Transportes, é cancelada a Cerimónia de Inauguração". No mesmo comunicado, pede desculpas "a todas as entidades públicas e privadas convidadas para o evento pelo súbito e imprevisto cancelamento do mesmo". Estavam convidadas cerca de 300 pessoas, apurou o PÚBLICO, para uma cerimónia que seria "necessariamente sóbria".
A ordem veio do gabinete do secretário de Estado, Sérgio Monteiro, que impôs que por "inauguração" se entendesse apenas a abertura ao público e o arranque da operação comercial regular naquela linha. Fonte do gabinete confirmou ao PÚBLICO que depois do anúncio ontem do primeiro-ministro, e da apresentação pública das linhas gerais do duríssimo Orçamento de Estado com que o país se vai governar em 2012, todos deverão perceber que não há margem para fazer grandes inaugurações.
Esta "proibição" enviada na véspera do evento, apanhou muita gente de surpresa. Da câmara de Gaia, ainda chegaram convocatórias, às 12h00, para o evento onde Luís Filipe Menezes entraria às 10h30 da manhã na estação "Câmara de Gaia" para receber os convidados com destino à estação de Santo Ovídeo. Mas a notícia do cancelamento surgia vinte minutos depois.
Já durante a tarde, o presidente da câmara de Gaia, Luís Filipe Menezes, envia uma nota onde dá conta da sua concordância com a decisão do governo, e que considera "adequada à época de austeridade em que vivemos, nomeadamente quando estão em causa investimentos cuja conceptualização foi marcada por excessos despesistas".
Mas não resiste a, de algum modo, assinalar a data, e anuncia a pretensão de visitar, acompanhado dos vereadores, não a Estação de Metro, mas a Rotunda de Santo Ovídio, "o ponto nevrálgico da obra" para o qual a autarquia deu "um importante contributo para a sua concepção e construção".
14.10.2011 - 11:53 Por Luísa Pinto

segunda-feira, outubro 10, 2011

Fusão do Metro do Porto arrisca compensação à Barraqueiro

Uma futura fusão entre as operações do Metro do Porto e da STCP pode colocar problemas à empresa que gere o sistema de metropolitano ligeiro da cidade. Isto porque pode ser necessário alterar os pressupostos do contrato de concessão, implicando que a empresa tenha que compensar a Via Porto (grupo Barraqueiro) pela alteração.
Por outro lado, esta questão pode dar mais fôlego ao processo que a Transdev interpôs contra a Via Porto a pedir a "caducidade" da adjudicação. Recorde-se que até 2010 foi a Transdev a concessionária do sistema de metro da cidade do Porto, mas quando o prazo da concessão chegou ao fim, o anterior Governo lançou um novo concurso que adjudicou ao grupo Barraqueiro. Esse contrato foi adjudicado tendo por base uma organização da empresa Metro do Porto que pode vir a ficar muito diferente e que, por isso, deverá dar lugar à renegociação do contrato. Neste caso, o Estado terá que ter em atenção os níveis de tráfego do metro, visto que, mesmo que desçam bastante, terá sempre que pagar ao consórcio.
10 Outubro 2011 | 07:49
Alexandra  Noronha - anoronha@negocios.pt

sexta-feira, outubro 07, 2011

Reacção dos sindicatos à fusão

O Metro do Porto e a STCP vão passar a ser uma só empresa. A medida, anunciada esta sexta-feira pelo Governo, só vem «juntar mais problemas», na opinião do Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos (STRUN). Já outro sindicato admite que a fusão é vai ser «benéfica».
Do lado da STURN, «não sabemos bem o que vai acontecer, mas achamos que é uma desresponsabilização do Governo porque são duas empresa que nada têm em comum», referiu o presidente daquele sindicato, Fernando Oliveira, em declarações à agência Lusa.
«A STCP é uma empresa com preocupações sociais» e faz parte do setor empresarial do Estado, ao passo que a Metro do Porto é «uma empresa semiprivada cujo objectivo é ter lucro», visto que a sua operação e manutenção foi entretanto subconcessionada ao consórcio ViaPorto.
«Para nós é ponto assente que a fusão não dá qualquer garantia de que vai melhorar a mobilidade da população da região do Porto, que por isso não vai ter benefício nenhum» com a medida, acrescentou Fernando Oliveira, frisando, porém, ser a favor de uma «gestão rigorosa» das duas empresas.
STCP «totalmente contra»
A Comissão de Trabalhadores da STCP declarou-se «totalmente contra» a fusão, por serem duas empresas com «realidades diferentes».
«A Metro do Porto já se orienta por linhas de privatização e a STCP não, é uma empresa do sector empresarial do Estado na íntegra», apontou o presidente daquela estrutura, Ricardo Cunha.
«Isto é única e simplesmente, uma privatização à la carte». A decisão «pode pôr em causa postos de trabalho e condicionar direitos dos trabalhadores, o que liminarmente repudiamos».
Ricardo Cunha criticou ainda «o secretário de Estado dos Transportes e o ministro da Economia por denegrirem os trabalhadores» com declarações sobre as «mordomias» que estes terão.
Fusão «benéfica» porquê?
O Sindicato Nacional dos Motoristas, com forte implantação na STCP, admitiu, por sua vez, que a «fusão será benéfica, porque vai criar uma única empresa, com uma única administração».
«Mas não sabemos quais os objectivos concretos pretendidos», ressalvou também o seu presidente, Jorge Costa.
«Vamos ter de aguardar mais uns dias». O responsável lamentou «as declarações que têm vindo a público através de pessoas com algumas responsabilidades sobre as regalias que os trabalhadores possuem, que não correspondem à realidade».
A administração da STCP e da Metro do Porto informaram a agência Lusa, através de fontes oficiais, que «por enquanto» e «oficialmente» nada têm a dizer sobre as intenções governamentais.
PorRedacção  V  2011-10-07 20:40