A Metro do Porto anunciou hoje que poderão ocorreu «alguns condicionamentos pontuais no serviço» entre segunda e sexta-feira, das 07:00 às 09:00, devido a uma greve convocada pelo Sindicato Nacional dos Maquinistas do Caminho-de-Ferro (Smaq).
Contactado pela agência Lusa, Ilídio Pinto, do Smaq, referiu que a greve se deve à interrupção pela Trandev, operadora do Metro do Porto, das negociações sobre o acordo de empresa e o regulamento de carreiras.
Ilídio Pinto salientou que a principal reivindicação do sindicato, que a Transdev ainda não aceitou, é o pagamento de subsídio de transporte aos trabalhadores que têm de utilizar automóvel próprio para se deslocar para o trabalho.
«Há maquinistas que têm de se deslocar às 03:30 ou 04:00 de sua casa para o local de trabalho utilizando o carro próprio, porque não têm transporte público», afirmou.
Ilídio Pinto referiu que o sindicato vai contestar o despacho do Governo que decretou os serviços mínimos para esta greve, por considerar que a decisão «não é legal».
«Isto não são serviços mínimos. Na Linha Verde, por exemplo, que tem 10 comboios por hora, obrigam-nos a passar com seis. É mais do que 50 por cento», salientou.O despacho obriga a um mínimo de 36 maquinistas a trabalhar nas duas horas de greve.
Segundo Ilídio Pinto, trabalham no Metro do Porto cerca de 200 maquinistas, dos quais 180 são sindicalizados no Smaq.
25-01-2008 19:46:00
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