domingo, dezembro 30, 2007

Metro manda reservar canal para linha S. João/Maia

Jornal de Notícias


Hugo Silva

A Empresa do Metro solicitou à Câmara da Maia que reserve canal para a construção da segunda linha no concelho. A carta, incluindo o mapa com o traçado previsto para o prolongamento da Linha Amarela a partir do Hospital de S. João (Porto), chegou à Autarquia no dia 14 do mês passado. Todos os projectos de urbanização e de edificação para as zonas em causa terão de ser remetidos pela Câmara à Metro, para que a empresa dê o seu parecer. A linha já foi colocada no Plano Director Municipal.

Apesar da segunda linha da Maia não ser considerada prioritária nem sequer estar prevista na proposta de alargamento da rede elaborada pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), a sua execução não foi posta de lado. Essa é a convicção de Bragança Fernandes, presidente da Câmara da Maia, perante a missiva enviada pela empresa. Que especifica o canal proposto, incluindo uma alteração ao que estava previsto há já alguns anos agora, a Metro do Porto propõe um desvio para aproveitar parte do ramal ferroviário de Leixões na zona de S. Gemil.

O traçado atravessa as freguesias mais populosas do concelho - Pedrouços, Águas Santas, Milheirós, Gueifães e Maia - e, segundo Bragança Fernandes, servirá uma população entre 60 e 70 mil pessoas. O autarca sublinhou que a elaboração dos estudos para aquela linha está contemplada no memorando de entendimento assinado entre a Junta Metropolitana do Porto (JMP) e o Governo para a segunda fase do metro e recordou que, na última reunião da JMP, ficou assegurada a sua execução, bem como da segunda linha de Gaia.

"Confiamos na Junta Metropolitana, na Administração e na Comissão Executiva da Metro. Se esta linha não se fizesse seria um crime. A Maia foi o concelho que mais cresceu nos últimos anos e não se compreenderia que ficasse de fora da expansão da rede", referiu, ao JN, Bragança Fernandes. O autarca admite, porém, "quando houver dinheiro" e "o Governo assim o entender". E só depois da linha de Gondomar e das extensões das linhas da Trofa e de Gaia.

O estudo elaborado pela Faculdade de Engenharia, coordenado pelo professor catedrático Paulo Pinho, apontou como prioridades para a expansão da rede a linha Matosinhos/Boavista, a linha Senhora da Hora/S. João, a segunda linha de Gaia, uma linha circular subterrânea no Porto e a extensão da Linha Amarela até Vila d'Este. Avança, ainda, com o prolongamento da linha de Gondomar desde a Venda Nova até ao centro do concelho, com um pequeno desvio ao traçado inicialmente previsto.

Bragança Fernandes, que também é presidente da Assembleia Geral da Metro, entende que o estudo é apenas indicativo e que a segunda linha da Maia vai mesmo avançar. O autarca lembrou que através daquela linha será possível uma futura ligação ao concelho de Valongo.

quinta-feira, dezembro 27, 2007

Não será necessário expandir o metro para além das linha

Jornal de Notícias


Hugo Silva

Paulo Pinho coordenou o estudo da Faculdade de Engenharia do Porto para a expansão da rede do metro. O professor catedrático admite que a linha circular central proposta será a que maior impacto terá na rede e sublinha que nos pressupostos do estudo também esteve presente a preocupação de reforçar a coesão territorial. Até porque, alerta, as assimetrias no Porto são hoje um problema sério.


Consciente da polémica inerente à sugestão de colocar o metro na ponte da Arrábida, sobre o Douro, Paulo Pinho, professor catedrático da Faculdade de Engenharia do Porto, esclarece que tal projecto só é possível quando estiver pronta a CREP (Circular Regional Externa do Porto) e se houver portagens para afastar o tráfego de atravessamento da actual VCI.



JN|O estudo para a expansão do metro não será demasiado "portocêntrico"?



Paulo Pinho|Tenho consciência de que algumas pessoas vão achar isso, mas é preciso perceber que tipo de área metropolitana temos. Todo o núcleo central está em perda. Sabendo nós que a capacidade de expansão para o exterior está limitada, temos um núcleo central que precisa de ser requalificado. Acontece que este núcleo central é no Porto. Não há nenhuma preocupação em favorecer este ou aquele concelho. Temos uma zona em perda e a vitalidade da área metropolitana depende da força do núcleo central.



Um dos municípios que mais cresceu demograficamente, a Maia, não é contemplado na expansão prevista...

A Maia está servida de metro. Por outro lado, uma das propostas que fazemos, ligando S. Mamede ao núcleo da Asprela e ao Hospital de S. João, vai servir bem a Maia, porque permite rebater e evitar o congestionamento da linha central da rede actual. Fizemos vários estudos, com várias alternativas e, neste momento, a evidência que temos é de que, relativamente a outras soluções que estão na mesa, essa não nos parece ter a mesma importância.



Tecnicamente, qual lhe parece ser a linha prioritária?

Tenho a convicção de que uma das linhas que terá um efeito maior e mais espectacular será a linha circular central. Está concebida para permitir um aumento substancial da flexibilidade no funcionamento de toda a rede e para servir um conjunto de pontos no núcleo central da área metropolitana que têm possibilidades de gerar um volume muito significativo de deslocações. Mas todas as propostas foram concebidas e avaliadas com base nos mesmos critérios onde estavam as pessoas, os empregos, os serviços e o comércio, percebendo que esses são os grandes geradores de deslocações. O metro é um sistema de transportes.



Ou seja, não deverá promover-se, através do metro, a urbanização de novas zonas.

Isso está completamente fora daquilo que é a nossa realidade. O nosso problema actual é saber como vamos encontrar pessoas para povoar as casas que temos. Um outro problema, que tem vindo a agravar-se e tem de ser encarado com seriedade, é a divisão muito significativa da cidade, quase que em duas cidades a ocidental e a oriental. Esta crescente discrepância entre uma zona com mais recursos, com população mais educada, e uma outra zona, em que se vão concentrando problemas económicos e sociais, começa a vir à tona, com problemas de segurança pública e de violência. Um dos aspectos que presidiu à concepção desta rede foi exactamente dar coesão territorial a esse espaço, que é uma condição indispensável para a coesão social.



Se todas as linhas previstas forem feitas ainda há espaço para o metro se expandir?

Com a área metropolitana que agora temos, tenho a sensação que, de facto, não. Não estou a ver necessidade de expandir mais do que este conjunto de propostas que fazemos agora. Pensando a uma escala de cinco/dez anos, esta é a proposta que maximiza a implantação do metro.



Quer explicar melhor a proposta de pôr o metro a circular na ponte da Arrábida?

É uma hipótese que tem de ser vista com cuidado e ponderação. Temos um sistema de circulação em que todo o tráfego de atravessamento, pesado e ligeiro, passa nas cidades do Porto e de Gaia, através da VCI. Uma vez concluída a CREP, e apenas nessa circunstância, temos todas as condições para libertar a VCI desse tráfego. Nessas circunstâncias, e apenas nessas circunstâncias, entendemos que a actual ponte da Arrábida pode ser uma solução. Uma solução que contribua, inclusivamente, para se avançar, depois, com a qualificação de toda a VCI, que poderia tornar-se numa via muito mais urbana. Esta opção só é possível e desejável se e quando a CREP estiver concluída e se houver uma política de portagens que desincentive a entrada no núcleo central da área metropolitana e que mantenha o tráfego pesado fora.



Defende então, portagens à entrada da cidade?

O que defendo é que a política de portagens dê uma indicação clara por onde deve passar o tráfego pesado e ligeiro de atravessamento. Isso deve ser feito no sentido de penalizar a sua entrada no núcleo central da área metropolitana e despenalizar quando circula por fora.

quarta-feira, dezembro 26, 2007

Toda a noite a funcionar

Metro do Porto


Passagem de Ano no Metro


A Passagem de Ano 2007/08 é no Metro do Porto. O hábito de manter toda a rede em funcionamento durante toda a primeira noite do Ano Novo mantém-se e, como também é da tradição, com um forte reforço da operação. Como sempre, com a maior comodidade, rapidez e segurança.
Na noite de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro, entre as 22H00 e as 2H00, as linhas Azul e Amarela asseguram uma frequência de passagem de 10 minutos. Depois, entre as 2H00 e as 6H00, o intervalo entre veículos passa a ser de 15 minutos. A oferta desenhada visa servir os principais pólos de animação da Área Metropolitana, com destaque para a festa popular levada a cabo na Avenida dos Aliados.
As linhas Vermelha e Verde, por sua vez, apresentam uma frequência de 30 minutos, entre as 22H00 e as 2H00. Entre as 2H00 e as 6H00, ambas as linhas, com destino à Povoa de Varzim e ao ISMAI, respectivamente, têm uma frequência de 60 minutos. Nos dois casos e apenas a partir das 2H00 o serviço faz-se apenas a partir da Senhora da Hora, estação na qual pode ser efectuado o transbordo com as restantes linhas.
Nesta Passagem de Ano, a excepção à regra de funcionamento contínuo é a Linha Violeta, cujo serviço comercial, como é normal, termina à 1H00.

O Metro do Porto recomenda a compra ou o carregamento antecipado dos títulos Andante necessários às suas deslocações.

Metro do Porto, 26 de Dezembro


segunda-feira, dezembro 17, 2007

Câmara de Gaia apoia extensão até Vila d`Este

Diário Digital


O vice-presidente da Câmara de Gaia, Marco António Costa, manifestou-se hoje favorável à extensão da linha do Metro do Porto até à Urbanização de Vila d'Este, que tem mais habitantes que muitas cidades portuguesas.

«Os estudos recentemente divulgados revelam que Gaia é um território fértil para o desenvolvimento do metro. No caso de Vila d'Este, o prolongamento da linha, além de servir a população daquela urbanização, permitirá apoiar o actual e o futuro centro hospitalar e o Média Park, nas instalações da RTP», afirmou o autarca, em declarações à Lusa.

Na perspectiva de Marco António Costa, o prolongamento da Linha Amarela (Hospital S. João/João de Deus) até Vila d'Este resultará «num serviço importante em termos de procura».

A Associação dos Proprietários da Urbanização Vila d'Este, em Gaia, apelou hoje a que a segunda fase do Metro do Porto contemple o prolongamento da linha amarela até esta urbanização.

O apelo surgiu na sequência da apresentação de um estudo sobre a segunda fase do Metro do Porto, que aponta para uma elevada procura deste transporte na extensão a sul da linha amarela, que termina actualmente na estação João de Deus, na Avenida da República, em Gaia.

Nas declarações que prestou à Lusa, o vice-presidente da Câmara de Gaia salientou ainda, relativamente à expansão da rede de metro no concelho, que os estudos divulgados apresentam «índices de procura que asseguram a consistência económica do projecto».

«Gaia é o terceiro concelho mais populoso do país, o que faz com que qualquer extensão do metro seja um serviço público«, frisou.

Marco António Costa revelou, por outro lado, que aguarda para breve a entrega do relatório do estudo que a Parque Expo está a elaborar sobre o futuro Interface de Laborim, que vai integrar a rede do Metro do Porto.

Este interface, que terá estacionamento para veículos de transporte público de passageiros e para veículos privados, além de uma grande estação do metro, vai assumir-se como o principal pólo na parte sul da rede, como contraponto ao papel que a estação da Trindade, no Porto, desempenha na parte norte.




Diário Digital / Lusa

13-12-2007 17:11:00


domingo, dezembro 09, 2007

5 anos de MP

RTP

Oliveira Marques vai deixar presidência

Dinheiro Digital


O presidente da Comissão Executiva da Administração do Metro do Porto, Oliveira Marques, anunciou hoje que não tenciona continuar no cargo no próximo mandato.

Numa entrevista ao Público, Oliveira Marques disse que, para a segunda fase de construção da rede do Metro do Porto, vai propor ao Governo a construção de uma linha circular subterrânea, à semelhança da Linha 14 do Metro de Paris, que ligará todas as cinco actualmente em operação, que têm um desenho radial.

A proposta prevê que esta linha, com um perímetro de cerca de nove quilómetros, seja equipada com veículos totalmente automáticos, sem condutor, em funcionamento ininterrupto.

A linha circular teria pontos de união com as já existentes na Casa da Música, S. Bento, Campanhã e Pólo Universitário, servindo várias zonas muito populosas que estão fora da rede do Metro, como sejam Fernão de Magalhães, Costa Cabral, Campo Alegre, Palácio de Cristal, Leões e Clérigos.

Na segunda fase do Metro do Porto está já prevista a construção de três linhas, a de Gondomar, a ligação entre a Boavista e Matosinhos/Sul e a segunda linha de Gaia, que ligará Oliveira do Douro, Arrábida e o Campo Alegre.

Oliveira Marques, que é presidente executivo do Metro do Porto desde 1999, termina no final do ano mais um mandato como presidente executivo da empresa, devendo permanecer, porém, até à apresentação das contas do exercício de 2007, no final do primeiro trimestre de 2008.

Até lá, provavelmente em Fevereiro, deverá realizar-se a eleição de novo Conselho de Administração.

Licenciado em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEUP), Oliveira Marques doutorou-se em Finanças Empresariais, pela Universidade de Strathclyde (Glasgow, Escócia), sendo professor da FEUP.

É também presidente dos TIP - Transportes Intermodais do Porto, agrupamento complementar de empresas que gere o sistema de bilhética Andante, comum ao Metro do Porto, STCP, comboios suburbanos da CP/Porto e às várias empresas de transporte rodoviário do Grande Porto aderentes.

A sua larga carreira como gestor inclui a passagem pelas administrações de dezenas de empresas, nomeadamente a Salvador Caetano, Banco Borges & Irmão, S.A., Hidroeléctrica de Cahora- Bassa, S.A., Aliança Seguradora, CISF, Clipóvoa, Pórtis, Soserfin, Ocidental Holding, COFIPSA, Incofina, Águas do Douro e Paiva, e Sopete, Efacec e STCP, entre outras.

É considerado como «o homem que pôs o Metro do Porto nos carris», já que a sua gestão abrangeu todo o período da construção da rede do Sistema de Metro Ligeiro da Área Metropolitana do Porto, hoje com cinco linhas, cerca de 60 quilómetros de extensão e 69 estações em funcionamento.

O Metro do Porto comemora hoje o quinto aniversário sobre a sua inauguração oficial em 2002, quando abriu o primeiro troço da Linha Azul, entre as estações da Trindade e do Senhor de Matosinhos.

Os alargamentos sucederam-se rapidamente até à conclusão da primeira fase, com a inauguração da Linha Violeta, em Maio de 2006.

Os dados de operação relativos a estes primeiros cinco anos registam uma média de 190 mil clientes/dia útil, equivalente a cinco milhões de passageiros por mês.

Desde a entrada em serviço comercial, em Janeiro de 2003 até ao final de Novembro deste ano, a rede contabilizou já mais de 116 milhões de validações, tendo as suas composições percorrido mais de 19 milhões de quilómetros, ao longo de mais de 33 mil horas de serviço.




Diário Digital / Lusa

07-12-2007 7:00:00

sexta-feira, dezembro 07, 2007

Metro sem condutor no subsolo do Porto

Jornal de Notícias


Hugo Silva

A Empresa do Metro vai propor ao Governo a construção de uma linha circular subterrânea no Porto, cuja operação será totalmente automática - os veículos não precisarão de condutores e poderão circular ininterruptamente durante o horário de funcionamento do sistema.

A proposta faz parte dos estudos para as linhas da segunda fase da rede e, segundo as expectativas dos responsáveis da Empresa do Metro, poderia duplicar o número de utilizadores do sistema, que regista, actualmente, quase 200 mil validações por dia. Até porque a nova linha permitiria servir zonas de grande concentração de pessoas no Porto, como Fernão Magalhães/Costa Cabral, Rotunda da Boavista, Campo Alegre, Palácio de Cristal e Leões/Clérigos. A ideia já terá sido alvo de conversas entre responsáveis da empresa e membros do Governo, que não terão fechado totalmente as portas ao projecto.

A linha circular automática tem uma extensão de aproximadamente nove quilómetros e percorre o subsolo do Porto, interceptando linhas de metro já existentes em pontos estratégicos, designadamente Pólo Universitário, Casa da Música, S. Bento e Campanhã.


Mais passageiros

O objectivo é "contrabalançar a estrutura essencialmente radial" da rede já construída e em operação. A linha automática será transversal às que já existem, permitindo uma articulação que potenciaria o aumento do número de passageiros. A Metro do Porto recorda que três das principais linhas propostas para a segunda fase da rede - Gondomar, Matosinhos Sul /Boavista e segunda de Gaia (passando por Oliveira do Douro, Arrábida e Campo Alegre) - também se articularão com esta circular subterrânea, "aumentando o seu potencial de atractividade".

Com um investimento estimado em cerca de 180 milhões de euros, os estudos já elaborados admitem que o projecto poderia ser qualificado, pelo Governo, como PIN (Projecto de Potencial Interesse Nacional). A construção de uma linha de características automáticas deverá obrigar a Metro do Porto a adquirir veículos próprios, com a tecnologia adequada para dispensar a presença de condutores.

O projecto inspira-se na linha 14 do metro de Paris (França), que funciona entre as estações de Saint Lazare e da Biblioteca François Miterrand. Com oito estações e oito quilómetros de extensão (percorridos em cerca de 13 minutos pelos veículos), trata-se da segunda linha automática (depois de Orlyval), "mas a primeira totalmente integrada no sistema de metro".

Tudo automático

À semelhança do que acontece com aquela linha automática francesa, também na do Porto se eliminará a presença de condutores nos veículos. Tudo será automático, embora o sistema também seja supervisionado pelo posto central de comando da empresa.

Os veículos poderão circular ininterruptamente, com frequências de passagem bastante elevadas. Uma situação que derivará, também, do facto da linha ser totalmente subterrânea e, portanto, não existirem obstáculos à circulação dos veículos. Caso a linha venha a ser concretizada, será preciso definir um túnel de entrada e de saída das composições.

Reverter "declínio"

Nas estações de intersecção, a plataforma da linha automática deverá ficar sob os cais de embarque actuais, ainda que estes sejam subterrâneos.

Implantando-se a linha no núcleo central da Área Metropolitana e da cidade do Porto, os responsáveis da Metro acreditam que aquela estrutura será importante para reverter os "preocupantes e persistentes sinais de declínio" daquela zona "nas últimas décadas".



Custos das obras no Porto e custos das obras em Lisboa

20 milhões por quilómetro

A linha circular automática proposta pela Metro do Porto, com cerca de nove quilómetros de extensão, implica um investimento na ordem dos 180 milhões de euros. Feitas as contas, esta linha totalmente subterrânea terá um custo de cerca de 20 milhões de euros por quilómetro. A sua construção seria incluída na segunda fase da rede de metro do Porto, cujos estudos continuam a ser desenvolvidos. Garantidas, para já, estão a linha de Gondomar até Rio Tinto, a extensão da Linha Verde até à Trofa (em via dupla ou em via simples, com o canal preparado para a duplicaçáo) e o prolongamento da linha de Gaia.



100 milhões por quilómetro

O metropolitano de Lisboa vai ter em operação, dentro de pouco tempo, mais u m troço. Trata-se da extensão da Linha Azul entre a Baixa-Chiado e a estação de Santa Apolónia, com passagem pelo Terreiro de Paço. Pouco mais de dois quilómetros custaram 299,5 milhões de euros, ou seja, quase 100 milhões por quilómetro. O preço inicial era de 165 milhões, mas problemas que ocorreram na construção do túnel (aliás, a obra vai ser inaugurada com uma década de atraso) motivaram o aumento substancial dos custos. Mesmo com o preço inicial, o custo por quilómetro seria de aproximadamente 82 milhões.

quinta-feira, dezembro 06, 2007

Um Dia de Vida em Movimento

Metro do Porto



O Metro do Porto comemora esta sexta-feira, dia 7 de Dezembro, o quinto aniversário sobre a sua inauguração oficial, Oficialmente inaugurado a 7 de Dezembro de 2002, o Sistema de Metro Ligeiro da Área Metropolitana do Porto, hoje com cinco linhas, cerca de 60 quilómetros de extensão e 69 estações em funcionamento.
Após a abertura da Linha Azul, entre as estações da Trindade e do Senhor de Matosinhos, a rede do Metro do Porto foi registando sucessivos alargamentos até à conclusão da sua primeira fase, com a inauguração da Linha Violeta, em Maio de 2006.
Os dados de operação relativos a estes primeiros cinco anos são bem significativos da dimensão do sistema e do seu impacto no quotidiano dos cidadãos. Actualmente com uma média de 190 mil clientes/dia útil, o Metro transporta já cerca de 5 milhões de pessoas por mês. Desde a entrada em serviço comercial, em Janeiro de 2003 até ao final de Novembro deste ano, a rede contabilizou já um total de 116.761.745 validações. Em idêntico período, as composições do Metro do Porto percorreram mais de 19 milhões de quilómetros, ao longo de mais de 33 mil horas de serviço.


Um dia de Vida em Movimento


As comemorações do 5º Aniversário do Metro estão centradas na própria rede e são dirigidas a todos os públicos. Em parceria com instituições com quem mantém parcerias, o Metro preparou um vasto conjunto de eventos culturais e animações que marcam a Área Metropolitana do Porto a partir de 7 de Dezembro.
A Estação da Trindade expõe a mostra Metro de Prata, que reúne a colecção da Bienal da Prata e integra peças de autores como Albuquerque Mendes, Álvaro Siza Vieira, Ângelo de Sousa, Armando Alves, Eduardo Souto Moura, Jaume Plensa, José Pedro Croft. Julião Sarmento, Paulo Lobo e Pedro Cabrita Reis, entre outros. Uma exposição patente, de 7 de Dezembro a 7 de Janeiro, no mezanino inferior desta estação. Também na Trindade, a partir das 10H00 de 7 de Dezembro, actua o Coro da Escola das Artes da Universidade Católica do Porto. Na Praça exterior desta estação e até 21 de Dezembro, decorre a Festa do Livro no Metro, uma feira levada a cabo em associação com a editora Calendário.
A estação de S. Bento é cenário para a dança e palco para a música. No dia do 5º Aniversário do Metro, às 12H00, a coreografa Né Barros executa a Performance #8 e, para as 19H00, está programado o Concerto da Banda Sinfónica Portuguesa.
Durante todo o dia, a Estação dos Aliados apresenta Curtas Metragens do Festival Black & White da Universidade Católica. Ainda na Linha Amarela e às 18H30, a música chega à Estação do Marquês. Trata-se de um Concerto de Música Sacra pelo grupo Anima Mea. Esta linha, em toda a sua extensão e em todos os períodos horários, desde Vila Nova de Gaia ao Hospital de S. João, conta com a animação do grupo Batucada Radical.
A Estação do Bolhão, às 18H00, transforma-se em sala de teatro. Entra em cena a Companhia Visões Úteis para interpretar a peça «O Contrabaixo».
Mais tarde, às 19H00, o mezanino poente da Estação Casa da Música recebe o Concerto da Big Band.
As comemorações do 5º Aniversário não se restringem ao Porto nem às estações subterrâneas do Metro. A animação estende-se às estações da Póvoa de Varzim, de Vila de Conde, do Fórum Maia e da Câmara de Matosinhos, com actuações de Circo de Rua.
Voltando ao Porto e em colaboração com a Faculdade de Belas Artes, o Metro expõe instalações de alunos nas estações do Bolhão, do Campo 24 de Agosto, da Trindade, de Faria Guimarães e do Estádio do Dragão.


Veja, aqui, o projecto «encontro-te no Metro», de alunas da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.


Metro do Porto, 5 de Dezembro

quarta-feira, dezembro 05, 2007

Lançamento do Livro "A História do Metro do Porto"

Maia Hoje

2007-12-05 14:35:17 - Redação


«A História do Metro do Porto» é o título do livro que a Metro do Porto e a editora Calendário editam e apresentam ao público no dia 10 de Dezembro. Trata-se de uma edição que, ao longo de 240 páginas, relata os passos dados em todos os momentos do projecto – desde o aparecimento da ideia, nos anos 80 do Século XX, até à actualidade, descrevendo fases como o desenho da rede, as negociações entre os municípios e os vários governos, o lançamento do concurso público internacional, o arranque e as diversas etapas da obra e todas as datas de inauguração de linhas.

Com textos dos jornalistas António Moura, Artur Carvalho, Carlos Magno, Germano Silva, Joana Fillol e Jorge Fiel – e coordenação geral de Jorge Morgado, responsável pelo Gabinete de Comunicação da Metro do Porto –, este livro reúne depoimentos inéditos de alguns do principais protagonistas da história daquela que é a maior rede de metropolitano jamais construída de uma só vez. Com base numa pesquisa profunda e detalhada, todo o desenvolvimento do projecto, incluindo as maiores dificuldades que houve que superar, as inovações tecnológicas que foram atingidas e a avaliação do desempenho do sistema e do seu retorno socio-económico, é cuidada e pormenorizadamente tratado.

«A História do Metro do Porto» faz também o paralelo entre os avanços do projecto e a realidade cultural da Área Metropolitana do Porto e do País ao longo das duas últimas décadas. Com concepção e design gráfico do escultor João Machado, as páginas de «A História do Metro do Porto» estão marcadas por algumas das mais espectaculares fotografias relativas aos vários momentos da vida do Metro, da autoria de diversos autores portuenses.

O livro «A História do Metro do Porto» é publicamente apresentado no dia 10 de Dezembro, às 18H00, no Hotel Sheraton Porto, numa sessão que conta com a presença dos autores, de membros do Conselho de Administração da Metro do Porto, SA e da editora Calendário, estando, desde o mesmo dia, disponível nas principais livrarias de todo o País.

A linha que se segue

Matosinhos Hoje


Na próxima sexta-feira passam cinco anos desde a inauguração oficial da primeira linha do sistema de metro ligeiro da Área Metropolitana do Porto.


Cinco anos volvidos, o Metro do Porto tem hoje cinco linhas, uma rede com cerca de 60 quilómetros de extensão, 69 estações e serve perto de cinco milhões de pessoas por mês.
Matosinhos foi o primeiro concelho onde arrancaram as obras e foi o primeiro a ter ligação directa ao Porto, mais concretamente à Estação da Trindade.
A 7 de Dezembro de 2002, o então Primeiro-Ministro Durão Barroso inaugura a Linha Azul (A), numa cerimónia que teve lugar na Estação da Casa da Música.
Dado o elevado interesse e adesão por parte da população, o Conselho de Administração da empresa decide que até ao final desse ano a circulação no metro é gratuita.
A operação experimental do Metro do Porto durou cerca de 19 semanas e ficou concluída a 17 de Novembro. Só nesse período cerca de 700 mil passageiros experimentaram este novo meio de transporte, desde a Estação do Senhor de Matosinhos até à Trindade.
A 1 de Janeiro de 2003 arranca a operação comercial do metro. A 6 de Março, é registada a validação do cliente 1 milhão.
Em 2004, o metro ganha outra dimensão com o Campeonato Europeu de Futebol. A 5 de Junho, a Linha Azul (A) ganha uma nova extensão e passa a estar ligada até ao Estádio do Dragão.
A 12 de Junho tem início o Euro 2004 no Porto. O metro é responsável pelo transporte de cerca de 30 por cento dos espectadores que assistem aos jogos disputados nos estádios do Bessa e Dragão.
Além de Matosinhos e Porto, outros concelhos da Área Metropolitana do Porto passaram a ser servidos por este meio de transporte como Maia, Vila Nova de Gaia e Póvoa de Varzim.
Em curso está a segunda fase da Linha Amarela, em Gaia, até Santo Ovídio. Em marcha está também a linha de Gondomar (troço Estádio do Dragão- Vendas Novas), cujo concurso público foi já lançado.
Para Matosinhos está a ser equacionada, segundo o presidente da Câmara Municipal, a linha Senhora da Hora/S. Mamede de Infesta/ Custóias: "é uma linha extremamente importante, pela qual me bati aquando das negociações entre Governo e Junta Metropolitana do Porto, porque é essencial servir um conjunto de população bastante denso".
Quanto à ligação a Leça da Palmeira, o autarca considera fundamental encontrar uma boa solução, porque "o traçado que foi idealizado não me parece que seja o mais virtuoso e a Câmara vai desenvolver esforços no sentido de encontrar uma solução que permita que a parte norte da cidade não fique excluída do metro. Também temos que encontrar uma solução que não faça com que o metro seja uma inutilidade".
Para Guilherme Pinto, valeu a pena todos os sacrifícios sentidos, principalmente, pelos comerciantes: "eu acho que valeu a pena. Tenho a percepção que os matosinhenses aderiram em massa a este novo meio de transporte. A linha de Matosinhos é uma das mais frequentadas. Foi com grande paixão que acompanhei, metro a metro, a execução da obra em Matosinhos. Na altura liderei um grupo de trabalho que desenhou a inserção do metro em Matosinhos".

Números
Desde 1 de Janeiro de 2003, a Linha Azul (A), entre as estações Senhor de Matosinhos e Vasco da Gama, tem sido cada vez mais utilizada e o número de validações cresceu 7,62%. Até 27 de Novembro deste ano, foram registadas 13 milhões 533 mil 740 validações.
No troço compreendido entre a Senhora e o Estádio do Dragão (canal partilhado pelas linhas Azul, Vermelha, Verde e Violeta), o número de validações atingiu os 71 milhões 250 mil 912.
Analisando as actuais cinco linhas, constatamos que a Linha Amarela sofreu o maior aumento (25,67%), desde que entrou em funcionamento em 2005. Em dois anos, registou mais de 22 milhões de validações. Segue-se a Linha Azul, Linha Vermelha (quase 6 milhões em dois anos), Linha Verde (cerca de 4,5 milhões desde 2005) e Linha Violeta (quase 500 mil em pouco mais de um ano).
No total, o metro do Porto registou desde o início da operação comercial quase 118 milhões de validações.

Comemorações
As comemorações do 5º Aniversário do Metro estão centradas nas estações do Porto, com exposições, música, dança, cinema, teatro, instalações e visitas guiadas à Casa da Música.
Para as estações da Câmara de Matosinhos, Fórum da Maia, Póvoa de Varzim e Vila do Conde estão também previstas actuações de circo de rua.

terça-feira, dezembro 04, 2007

Metro do Porto comemora cinco anos com feira do livro

Diário Digital


Uma feira do livro pode ser visitada a partir de hoje na praça exterior à Estação da Trindade, no Porto, numa iniciativa integrada das comemorações dos cinco anos da inauguração do Metro do Porto, disse hoje à Lusa fonte da empresa.

Denominada Festa do Livro no Metro, a feira, que é uma iniciativa conjunta da Metro do Porto e da editora Calendário, decorre numa tenda especialmente montada para o efeito.

«Estão disponíveis cerca de 12 mil títulos de todas as áreas temáticas, das mais variadas editoras desde o romance ao infanto-juvenil, passando pelo ensaio e a banda desenhada», disse à Lusa Francisco Madruga, da Editora Calendário.

Este responsável referiu que os livros são oferecidos com descontos da ordem dos 50% nos livros mais antigos e de 20% nos mais recentes.

«A esmagadora maioria dos livros têm preços entre 1,5 e os 10 euros, embora haja uma pequena faixa muito limitada de livros com preços superiores», disse Francisco Madruga.

O certame funciona todos os dias entre as 09:00 e as 20:00 até ao próximo dia 21 de Dezembro.


Diário Digital / Lusa

30-11-2007 16:21:00


sexta-feira, novembro 30, 2007

Natal/Porto: Metro reforça serviço e oferece estacionamento

Diário Digital


A operação Natal do Metro do Porto envolve este ano, já a partir de sábado, o reforço do serviço, estacionamento gratuito e surpresas para os cliente, disse hoje à Lusa fonte da empresa.

O ParqueMetro da Estação Estádio do Dragão será totalmente grátis a partir das 21:00 (e até à 1H30, hora de encerramento do parque) de sábado até ao final do mês.

Aos fins-de-semana, esta oferta especial do Metro do Porto alarga-se a todo o horário de funcionamento do ParqueMetro (06:00/01:30).

Em termos operacionais, o reforço da operação do Metro passa por reforçar, a partir de 08 de Dezembro e até dia 22, a operação aos sábados.

Na prática, são mais 120 viagens de Metro por dia, com o natural crescimento em termos de frequência e capacidade, em todas as linhas.

No pico das últimas compras de Natal (noites de 17 a 23 de Dezembro), o Metro do Porto aposta num reforço do serviço nocturno, entre as 20:00 e as 23:00.

Nestas seis noites, a frequência mínima garantida é de dez minutos em toda a rede, excepto na Linha Vermelha a Norte da Estação dos Verdes e na Linha Verde a Norte da Estação Fórum Maia.

Assim, Porto, Gaia, Matosinhos e Maia terão sempre assegurado o referido intervalo de passagem, de dez minutos.




Diário Digital / Lusa

27-11-2007 18:35:00




quinta-feira, novembro 29, 2007

Porto: Novo troço da Linha Amarela inaugurado até Março

Diário Digital


A inauguração do troço João de Deus/D. João II da Linha Amarela (D) do Metro do Porto, em Gaia, está prevista para o final do primeiro trimestre de 2008, disse hoje à Lusa fonte da Empresa do Metro do Porto, SA.


As obras de construção deste troço foram iniciadas em Agosto, tendo já sido concluída a primeira fase da empreitada, que se desenvolve ao longo da Av. da República, em Gaia.

Esta fase da empreitada incluiu o desvio de redes no lado nascente da Av. da República, ao longo dos cerca de 600 metros deste troço, que dará à Linha Amarela do Metro do Porto uma nova estação, que receberá o nome de D. João II.

No âmbito desta fase foi também concluída a construção da subestação de tracção enterrada, junto à futura estação de D. João II, que será o futuro término provisório desta linha.

Esta via será prolongada posteriormente até Santo Ovídeo, onde haverá mais uma estação, e eté ao Cedro, em Laborim, futuro terminal da Linha Amarela.

A segunda fase da empreitada, que se inicia segunda-feira, implica que a intervenção passe agora para o lado poente daquela artéria, passando a circulação automóvel a fazer-se, nos dois sentidos e em duas faixas de rodagem), no lado nascente.

A fonte referiu que, apesar dos condicionamentos rodoviários, estará sempre assegurada a circulação entre a Avenida da República e todas as artérias que lhe são perpendiculares, bem como o acesso a garagens.

A fase que agora arranca tem uma duração programada de quatro meses e consiste no desenvolvimento de desvios de redes, instalação da plataforma e via do Metro, instalação de equipamentos e requalificação urbanística.

A conclusão da obra está prevista para o final do primeiro trimestre de 2008, altura em que este novo troço da Linha Amarela entrará em funcionamento.

Diário Digital / Lusa

28-11-2007 15:46:00



Porto: novo troço do metro inaugurado em 2008

Portugal Diário


2007/11/28 | 16:00




A inauguração do troço João de Deus/D. João II da Linha Amarela (D) do Metro do Porto, em Gaia, está prevista para o final do primeiro trimestre de 2008, disse fonte da Empresa do Metro do Porto, SA, citada pela agência Lusa.

As obras de construção deste troço foram iniciadas em Agosto, tendo já sido concluída a primeira fase da empreitada, que se desenvolve ao longo da Av. da República, em Gaia.

Esta fase da empreitada incluiu o desvio de redes no lado nascente da Av. da República, ao longo dos cerca de 600 metros deste troço, que dará à Linha Amarela do Metro do Porto uma nova estação, que receberá o nome de D. João II.

No âmbito desta fase foi também concluída a construção da subestação de tracção enterrada, junto à futura estação de D. João II, que será o futuro término provisório desta linha.

Esta via será prolongada posteriormente até Santo Ovídeo, onde haverá mais uma estação, e até ao Cedro, em Laborim, futuro terminal da Linha Amarela.

A segunda fase da empreitada, que se inicia segunda-feira, implica que a intervenção passe agora para o lado poente daquela artéria, passando a circulação automóvel a fazer-se, nos dois sentidos e em duas faixas de rodagem), no lado nascente.

A fase que agora arranca tem uma duração programada de quatro meses e consiste no desenvolvimento de desvios de redes, instalação da plataforma e via do Metro, instalação de equipamentos e requalificação urbanística.

A conclusão da obra está prevista para o final do primeiro trimestre de 2008, altura em que este novo troço da Linha Amarela entrará em funcionamento.



Transportes de Lisboa e Porto não vão parar

A greve geral dos funcionários públicos «não vai afectar os transportes de Lisboa e Porto», que já não pertencem ao Estado. A dirigente sindical Ana Avoila disse ao SOL que há muita gente convencida do contrário a telefonar para os sindicatos, o que «está a criar confusão»


A greve da Função Pública marcada para esta sexta-feira pelos sindicatos da CGTP e da UGT não terá efeitos nas deslocações para o trabalho em Lisboa e no Porto.

Os transportes colectivos nas duas principais cidades – incluindo o Metro, a Carris, os STCP do Porto e a Transtejo – não «fazem parte do sector público» e por isso não estão abrangidos pelo pré-aviso de greve. Também a CP não é abrangida pela paralisação.

Ana Avoila, coordenadora da Frente Comum (afecta à CGTP), admite que há muita gente a acreditar que não haverá transportes. «Isso está a criar confusão. Tem havido muita gente a telefonar», disse ao SOL.

A luta dos funcionários públicos terá efeitos, porém, nas autarquias que dispõem de autocarros próprios.

«Em Coimbra, em Braga, em Aveiro e no Barreiro existem transportes abrangidos pela greve», avisa Bruno Cristo, do departamento de informação do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (SINTAP).

Se os transportes ficam quase intocados pela greve, o mesmo não acontecerá com muitos serviços públicos, que na opinião dos sindicatos poderão mesmo encerrar.

«Os tribunais, hospitais e centros de saúde, atendimentos em câmaras municipais, repartições de finanças e escolas» serão particularmente afectados, diz Ana Avoila.

Os problemas na recolha de lixo darão o primeiro sinal do início da greve, já esta noite.

A dirigente sindical está convicta que a taxa de adesão será superior «em todos os sectores», comparando com a última greve da Função Pública, há um ano. A subida será maior, antecipa Ana Avoila, será «nos serviços centrais do Estado».

Os sindicatos farão o primeiro balanço da greve à meia-noite de hoje. Ao início da tarde de amanhã (15h30), os dirigentes da CGTP e da UGT farão uma conferência de imprensa conjunta.

manuel.a.magalhaes@sol.pt



terça-feira, novembro 27, 2007

Metro do Porto


... e um Dia de Festa no Metro

O Metro do Porto comemora o seu 5º Aniversário e são os clientes que estão de parabéns. Oficialmente inaugurado a 7 de Dezembro de 2002, o Sistema de Metro Ligeiro da Área Metropolitana do Porto, hoje com cinco linhas, cerca de 60 quilómetros de extensão e 69 estações em funcionamento, serve já perto de 5 milhões de pessoas/mês.
As comemorações do 5º Aniversário do Metro estão centradas na própria rede e são dirigidas a todos os públicos. Em parceria com instituições com quem mantém parcerias, o Metro preparou um vasto conjunto de eventos culturais e animações que vão marcar a Área Metropolitana do Porto a partir de 7 de Dezembro.

A Estação da Trindade expõe a mostra Metro de Prata, que reúne a colecção da Bienal da Prata e integra peças de autores como Albuquerque Mendes, Álvaro Siza Vieira, Ângelo de Sousa, Armando Alves, Eduardo Souto Moura, Jaume Plensa, José Pedro Croft. Julião Sarmento, Paulo Lobo e Pedro Cabrita Reis, entre outros. Todo o brilho da arte em prata está patente, de 7 de Dezembro a 7 de Janeiro, no mezanino inferior desta estação.
Também na Trindade, a partir das 10H00 de 7 de Dezembro, actua o Coro da Escola das Artes da Universidade Católica do Porto.
A Estação de S. Bento é cenário para a dança e palco para a música. No dia do 5º Aniversário do Metro, às 12H00, a coreografa Né Barros executa a Performance #8 e, para as 19H00, está progra
mado o Concerto da Banda Sinfónica Portuguesa.
Durante todo o dia, a Estação dos Aliados apresenta Curtas Metragens do Festival Black & White da Universidade Católica.
Ainda na Linha Amarela e às 18H30, a música chega à Estação do Marquês. Trata-se de um Concerto de Música Sacra pelo grupo Anima Mea. Esta linha, em toda a sua extensão e em todos os períodos horários, desde Vila Nova de Gaia ao Hospital de S. João, conta com a animação do grupo Batucada Radical.
A Estação do Bolhão, às 18H00, transforma-se em sala de teatro. Entra em cena a Companhia Visões Úteis para interpretar a peça «O Saxofonista».
Mais tarde, às 19H00, o mezanino poente da Estação Casa da Música recebe o Concerto da Big Band.

As comemorações do 5º Aniversário não se restringem ao Porto nem às estações subterrâneas do Metro. A animação estende-se às estações da Póvoa de Varzim, de Vila de Conde, do Fórum Maia e da Câmara de Matosinhos, com actuações de Circo de Rua.
Voltando ao Porto e em colaboração com a Faculdade de Belas Artes, o Metro expõe instalações de alunos nas estações do Bolhão, do Campo 24 de Agosto, da Trindade, de Faria Guimarães e do Estádio do Dragão.
Ao fim de 5 anos de Vida em Movimento, o Metro do Porto oferece um dia de festa.

Visitas Guiadas à Casa da Música para clientes Gold
Entretanto, até ao final de Dezembro, o Metro do Porto oferece a todos os clientes portadores de assinaturas Andante Gold a possibilidade de efectuarem uma visita guiada ao edifício da Casa da Música. Para tal, basta comparecer na Casa da Música, aos domingos, às 10H30 ou às 15H00, e apresentar o Andante Gold na recepção. E, depois, partir à descoberta de todos os cantos da Casa da Música.

Metro do Porto, 22 de Novembro

quinta-feira, novembro 15, 2007

Linha de Gondomar em marcha

Metro do Porto

Aprovado concurso de construção

O Conselho de Administração da Metro do Porto, SA aprovou na sua reunião de hoje, 24 de Outubro, o lançamento do concurso público para a construção da Linha de Gondomar, no troço Estádio do Dragão – Venda Nova.

O anúncio do lançamento do concurso será agora publicado em Diário da República e no Jornal Oficial das Comunidades, momento a partir do qual decorre o prazo de 88 dias para apresentação de propostas.

O concurso para a construção da Linha de Gondomar, com cerca de 6,5 quilómetros de extensão (dos quais, aproximadamente 1 quilómetro em túnel) e 10 estações previstas, tem um valor de 95 milhões de euros e um prazo de referência para execução de 620 dias.

Metro do Porto, 24 de Outubro

sexta-feira, novembro 02, 2007

Metro bate recorde de clientes transportados

TSF


O Metro do Porto anunciou, esta quinta-feira, que alcançou em Outubro um novo recorde absoluto de clientes transportados, registando quase cinco milhões de validações no total do mês e 194 mil viagens por dia útil.

( 18:57 / 01 de Novembro 07 )


Em comunicado, o Metro do Porto salienta que «os valores obtidos em Outubro de 2007 ultrapassam largamente os anteriores máximos, relativos a Maio deste ano (4.723.962 validações totais e 177.136 validações/dia útil)».

Os máximos de Outubro representam um crescimento superior a 20 por cento relativamente a Setembro, tendo segunda-feira, dia do jogo de futebol FC Porto-Leixões, sido superada pela segunda vez a fasquia das 200 mil validações/dia (208.922).

O recorde de validações num só dia (237.683) continua a pertencer a 08 de Maio deste ano, dia do cortejo da Queima das Fitas do Porto.

«Os números globais acumulados entre Janeiro e Outubro de 2007 ultrapassam já o total de validações registadas nos 12 meses de 2006 (40.808.819 na contagem parcial deste ano contra 38.637.488 no conjunto do ano passado)», realça a empresa.

Desde o início da exploração comercial, em 01 de Janeiro de 2003, o Metro do Porto já registou mais de 113 milhões de validações do título de transporte Andante.

terça-feira, outubro 30, 2007

Linha de Gondomar foi aprovada

O Primeiro de Janeiro


Com mais de seis quilómetros de extensão, a Linha de Gondomar foi aprovada pelo Conselho de Administração da Metro do Porto. Próxima paragem “Venda Nova”. A construção, que incluirá dez estações e se prevê altamente rentável, custará cerca de 95 milhões de euros.

O Conselho de Administração da Metro do Porto, SA aprovou o lançamento do concurso público para a construção da Linha de Gondomar, no troço Estádio do Dragão - Venda Nova, disse ontem à Lusa fonte da administração da empresa.
A Linha de Gondomar terá cerca de 6,5 quilómetros de extensão (dos quais aproximadamente um quilómetro em túnel).
Neste troço está prevista a construção de dez estações.

Cerca de cem milhões
O concurso para a construção tem um valor de 95 milhões de euros e um prazo de referência para execução de 620 dias (20 meses). O anúncio do lançamento do concurso será agora publicado em Diário da República e no Jornal Oficial das Comunidades.
O prazo para apresentação das propostas é de 88 dias, que passam a decorrer a partir do dia de publicação naqueles dois boletins oficiais.
Esta é a primeira obra lançada pela Metro do Porto desde a conclusão da primeira fase de construção da rede. O anterior troço da rede do Metro do Porto, a Linha E (Violeta) do Metro do Porto, entre Pedras Rubras e o Aeroporto Sá Carneiro, foi inaugurada no dia 27 de Maio de 2006.

Primeira ligação directa aeroporto/Metro
Com esta linha, o Aeroporto Sá Carneiro tornou-se no primeiro aeroporto português a fazer uma ligação directa com uma rede ferroviária ligeira (o Metro) e com uma rede ferroviária pesada (as Estações da CP de Campanhã, de S.Bento e de General Torres, acessíveis através da rede do Metro).
Este facto representou uma inovação significativa mesmo à escala europeia já que na Península Ibérica apenas um outro aeroporto, o de Barajas (nos arredores de Madrid) tem acesso directo á rede de metro.
Pouco mais de dois meses antes, a 18 de Março de 2006, o Metro do Porto tinha sido inaugurado um dos mais longos troços da rede, a secção da Linha Vermelha do Metro do Porto, entre Pedras Rubras e a Póvoa de Varzim, numa extensão de 17,2 quilómetros.

quinta-feira, outubro 25, 2007

Lançamento do Concurso para a Linha de Gondomar

Newsletter Metro do Porto

2007/10/25


O Conselho de Administração da Metro do Porto, SA aprovou na sua reunião de hoje, 24 de Outubro, o lançamento do concurso público para a construção da Linha de Gondomar, no troço Estádio do Dragão – Venda Nova.

O anúncio do lançamento do concurso será agora publicado em Diário da República e no Jornal Oficial das Comunidades, momento a partir do qual decorre o prazo de 88 dias para apresentação de propostas.

O concurso para a construção da Linha de Gondomar, com cerca de 6,5 quilómetros de extensão (dos quais, aproximadamente 1 quilómetro em túnel) e 10 estações previstas, tem um valor de 95 milhões de euros e um prazo de referência para execução de 620 dias.

quarta-feira, setembro 12, 2007

Metro do Porto: Acidente causa problemas

Correio da Manhã
2007-09-04 - 13:08:00



Um acidente ocorrido no Metro do Porto causou, ao final da manhã desta terça-feira, problemas na circulação na linha violeta que faz a ligação entre o Estádio do Dragão e o aeroporto Francisco Sá Carneiro.


O acidente, ocorrido por voltas das 12h00, foi causado por um automobilista que não respeitou um sinal vermelho e atravessou uma rotunda junto à estação 'Botica', acabando por embater numa das composições do Metro.

A circulação passou a ser feita no local apenas numa via, em sistema de vaivém, sendo que os utentes foram também obrigados a fazer um transbordo na estação 'Verdes'. A circulação foi normalizada cerca das 12h50.

sexta-feira, setembro 07, 2007

Metro do Porto e Redbull Air Race

Fonte: Diario Digital/Lusa

Metro do Porto transportou 346.838 passageiros em dois dias

O metro do Porto transportou nos dois principais dias da Red Bull Air Race, sexta-feira e sábado, um total de 346.838 passageiros, o que representa 150 mil validações a mais do que a média, disse hoje fonte da empresa.
O melhor dia de sempre em termos de transporte de clientes foi, no entanto, a 08 de Maio de 2007, uma terça-feira, dia de cortejo da Queima das Fitas em que foram efectuadas 237 mil validações.
Fonte da empresa afirmou à Lusa que na sexta-feira (31 de Agosto) registaram-se 168.529 validações e no sábado (01 Setembro) o número aumentou para os 178.309 clientes.
O número médio de passageiros transportados em dias úteis do mês de Agosto ronda os 123 mil e nos sábados de Agosto foram transportados em média 71 mil pessoas.
«No dia da prova - sábado - foram registadas 106 mil validações acima da média dos quatro sábado anteriores», sublinhou a fonte.
Também a CP afirma, em comunicado, ter batido um recorde no número de passageiros transportados no Norte do País devido à Red Bull Air Race.
Nos dois dias do evento, deslocaram-se de comboio «mais de 264 mil passageiros».
Para responder à «forte afluência do público» interessado em assistir à Red Bull Air Race World Séries, a CP Porto, CP Longo Curso e CP Regional promoveram «um conjunto de desdobramentos e serviços especiais que permitiram o transporte de mais de 264 mil passageiros nos dois principais dias do evento», refere a empresa.
No dia da corrida (sábado), a CP Porto efectuou 56 circulações especiais, o que representou um acréscimo de oferta na ordem dos 45 por cento, no que respeita a comboios urbanos.
«A CP regional e a CP longo curso também adaptaram os seus serviços com desdobramento e mais comboios», acrescenta a empresa.
O Red Bull Air Race World Séries reuniu sábado nas margens do rio Douro no Porto e em Gaia cerca de 600 mil pessoas, segundo dados da organização.
As provas de qualificação, realizadas sexta-feira, juntaram também cerca de 250 mil espectadores nas margens do Douro, o que, segundo a organização, representou o recorde do ano de assistência em provas de qualificação deste campeonato.
A Red Bull Air Race, iniciada em 2005, apresenta-se como «uma competição electrizante em que os pilotos mais talentosos do mundo se desafiam uns aos outros numa corrida aérea de velocidade, precisão e habilidade».
O percurso da corrida no Porto, entre as pontes da Arrábida e Luís I, que se realizou pela primeira vez este ano e deverá repetir-se em 2008 e 2009, foi um dos mais estreitos e rápidos de toda a temporada.
A oitava etapa do campeonato mundial Red Bull foi vencida pelo piloto inglês Steve Jones, com uma diferença de 38 segundos sobre o actual líder do campeonato, o americano Mike Mangold.
A nona etapa vai decorrer dia 22, em S. Diego, EUA, terminando a temporada a 04 de Novembro em Perth, Austrália.
Os 13 aviões acrobáticos e o helicóptero da organização da Red Bull Air Race embarcaram quarta-feira no aeroporto Francisco Sá Carneiro rumo a S. Diego.

segunda-feira, setembro 03, 2007

Estação de Mandim estará concluída até ao fim do ano

Primeiro de Janeiro



Até ao fim do ano a Metro do Porto deverá concluir uma série de obras no concelho da Maia. Os concursos de execução já foram lançados e, no caso da estação de Mandim, a obra já foi entregue. No centro da cidade algumas vias serão requalificadas.



Paulo Almeida

A Metro do Porto lançou no início de Agosto um concurso de concepção e execução de várias obras de inserção urbana no concelho da Maia, ainda referentes à primeira fase da construção da rede do metropolitano de superfície. A empresa vai remodelar as ruas Deolinda Duarte dos Santos e Clotilde Ferreira da Cruz, na freguesia da Maia, e concluir também uma via de ligação entre as ruas, que já está traçada, mas ainda não tem asfalto, nem passeios. A intervenção nestas vias, com uma toponímia em homenagem a duas professoras maiatas, ainda faz parte das contrapartidas acordadas com a câmara pela supressão de trânsito na Rua do Padre António, no centro da cidade.
Até ao fim do ano esta intervenção deverá estar concluída, informou a empresa Metro do Porto. A execução das obras tem um prazo de três meses, mas atribuição do concurso ainda está a decorrer e só termina no final deste mês. As obras estão orçadas em 1,4 milhões de euros.
A intervenção nas ruas Deolinda Duarte dos Santos e Clotilde Ferreira da Cruz implica também a plantação de árvores, ajardinamento, remates de passeios, na zona envolvente à rotunda que foi construída sobre a EN 14 e que faz a ligação à Rua Conselheiro Costa Aroso.
O concurso lançado pela Metro do Porto abrange ainda a zona circundante à estação de metro da Zona Industrial, que foi entretanto alvo de uma remodelação urbana, com a construção de uma extensa rotunda que contem o monumento ao empresário, no início da Avenida Francisco Sá Carneiro.

Estação de Mandim
A estação de metro de Mandim, por outro lado, já está a sofrer obras de inserção urbana, informou a empresa que gere o metropolitano. Esta estação, que fica a nascente da Avenida Sá Carneiro, onde a linha de metro flecte em direcção à Vila do Castelo, não tem acessos pedonais e rodoviários e encontra-se rodeada de eucaliptais. No Inverno, por exemplo, eram frequentes as queixas dos utentes do metropolitano pois tinham que percorrer autênticos lamaçais para chegar aos seus empregos. Segundo a empresa Metro do Porto, o concurso para inserção urbana daquela estação já foi adjudicada e a obra entregue ao empreiteiro. Prevê-se que os trabalhos estejam concluídos até ao fim deste ano, na mesma altura que a remodelação das ruas Deolinda Duarte dos Santos e Clotilde Ferreira da Cruz.

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Mandim
200 validações/dia
Apesar de estar rodeada de eucaliptais, de não ter acessos pedonais e rodoviários, de ter uma iluminação deficiente, a estação de metro de Mandim regista um considerável número de validações. São duas centenas de validações diárias, o que poderá significar que a estação de metropolitano atrairá ainda mais pessoas quando estiver devidamente concluída. A empresa Metro do Porto não soube apontar razões para tão considerável número de utilizadores, mas a sua localização não deverá ser alheia a esse facto. A estação imediatamente anterior, Zona Industrial, tem menos validações que Mandim, talvez porque esta esteja mais próxima de determinado número de empresas.

sábado, setembro 01, 2007

Air Race no Porto

Metro do Porto


Linha Amarela condicionada

A Linha Amarela (D) está condicionada, até ao dia 1 de Setembro, devido à realização da Red Bull Air Race no Porto e por questões de segurança. Assim, nos mesmos períodos em que a prova tem lugar – das 9H45 às 12H15 e das 13H45 às 17H15, no dia 30 de Agosto; das 13H45 às 17H15, no dia 31 de Agosto; das 13H00 às 17H30, no dia 1 de Setembro -, a circulação desta linha fica pontualmente condicionada, sobretudo no troço compreendido entre a Estação de S. Bento e a Estação de General Torres. Para além dos referidos períodos, sempre que houver aviões em prova, no âmbito deste evento, o serviço do Metro poderá ser restringido.

No sábado, 1 de Setembro, ponto alto deste evento desportivo, o Metro do Porto funciona com um serviço reforçado, designadamente na Linha Amarela. O Metro do Porto é a principal opção de transporte para chegar e regressar às zonas ribeirinhas do Porto e de Vila Nova de Gaia. O Metro do Porto funciona ininterruptamente, antes e após a Red Bull Air Race, estando a circulação da Linha Amarela condicionada, apenas, durante a realização da mesma.

Para quem se dirija ao Porto vindo do litoral Norte, nomeadamente através da A28, sugere-se a utilização da Linha Vermelha (B) e das estações de Pedras Rubras e de Custóias. Quem venha do interior Norte, via A4, a recomendação vai no sentido de utilizar a Estação Estádio do Dragão e do ParqueMetro. Para os automobilistas que utilizem a A3 ou a EN14, a opção será tomar o Metro na Estação Parque Maia ou na Estação Fórum Maia.

O Metro do Porto recomenda a compra ou o carregamento antecipado de títulos Andante com viagens de ida e volta, de forma a evitar filas de espera junto às máquinas e aos postos de venda disponíveis em toda a rede.


quarta-feira, agosto 15, 2007

Circulação do Metro do Porto condicionada no domingo

Correio da Manhã


A circulação da rede do Metro do Porto vai estar condicionada no próximo domingo em diversas linhas, devido à realização de trabalhos em vários pontos do sistema.


Em comunicado, a empresa refere que, “a escolha desta data para a realização da intervenção prende-se com a circunstância de se tratar de um período, em concreto, de um dia de menor procura”.

As restrições, entre as 06h00 de domingo e a 01h30 de segunda-feira, são as seguintes: Linha Azul (A), Linha Vermelha (B), Linha Verde (C) e Linha Violeta (E) ficarão sem serviço entre a estação da Casa da Música e a do Estádio do Dragão. A Linha Amarela (D) estará inoperacional entre a Estação do Marquês e a Estação dos Aliados.

A mobilidade dos clientes será assegurada pelas linhas regulares da STCP, que servem as estações sem serviço comercial. Para tal, bastará a validação do título Andante correspondente ao percurso a efectuar.

terça-feira, junho 19, 2007

Metro reforça linha no S. João

Póvoa Semanário

Márcia Vara


A empresa Metro do Porto vai reforçar, na noitada de S. João, o serviço prestado por aquele meio de transporte, não só entre a Póvoa e Mindelo, mas também entre Vila do Conde até ao Porto. Entre as 20h00 (dia 23 Junho) e as 4h00 (dia 24) o metro, que faz a ligação da Póvoa de Varzim até Mindelo, vai passar de 10 em 10 minutos. A partir das 4h00 e até às 6h00, a frequência é de 15 em 15 minutos. Este reforço não se vai registar na linha violeta, que linha ao aeroporto.
Jorge Morgado, da empresa, explicou aos jornalistas que este reforço, que vai fazer com que a linha vermelha preste um "serviço urbano", visa tornar uma "noite dada a alguns excessos muito mais segura e cómoda, uma vez que as pessoas que queiram participar e festejar o S. João de Vila do Conde não têm que viajar de carro".

terça-feira, junho 05, 2007

Greve Geral: circulação no Metro do Porto já foi retomada

Diário Digital

Diário Digital / Lusa

30-05-2007 12:29:00



Depois de ter estado «muito condicionada» durante praticamente toda a manhã, foi já reposta, cerca das 11:00 horas, na totalidade, a circulação na rede do Metro do Porto, a qual havia sido afectada não pela greve, mas por supostos actos de sabotagem. Entretanto, em sectores como a Saúde, a adesão à greve geral oscila, segundo a CGTP, entre os 80 e os 100%.

Segundo os últimos dados da CGTP, a adesão dos trabalhadores no sector da saúde oscila entre os 80 e os 100 por cento durante o período da noite e início da madrugada.

Na área da Educação ainda não há dados sindicais ou oficiais disponíveis, mas Mário Nogueira, dirigente da Fenprof (Federação Nacional dos Professores) na área de Lisboa estão encerradas algumas das principais escolas, nomeadamente as secundárias Passos Manuel, Padre António Vieira e Pedro Nunes.

No Metro e na Transtejo os trabalhadores do Metro e Transtejo não estão a cumprir os serviços mínimos, paralisando a actividade naquelas empresas de transportes, mas CP, Carris e Soflusa estão a funcionar quase normalmente, segundo informações recolhidas pela Lusa junto daqueles operadores.

No Metropolitano, todas as operações estão suspensas desde as 00:00 de hoje.

Embora prevista como serviço mínimo, não há circulação até agora nas linhas Amarela (Odivelas-Rato) e Azul (Amadora-Baixa/Chiado).

Nas ligações fluviais asseguradas pela Soflusa estão a ser cumpridos os serviços mínimos, mas o mesmo não acontece na Transtejo (Belém e Cais do Sodré para Cacilhas, Trafaria e Seixal).

A CP, que durante a madrugada registou «perturbações», anunciou ao princípio da manhã a normalização da circulação nas linhas do Douro e do Vouga, continuando a efectuar-se as ligações previstas nas restantes linhas regionais, bem como os comboios de longo curso.

Na Carris a empresa anuncia níveis «muito baixos» de adesão à greve, com a quase totalidade dos autocarros e eléctricos nas ruas.

A circulação na rede do Metro do Porto, afectada por alegados actos de sabotagem ocorridos durante a madrugada, está «totalmente» normalizada desde as 11:00, revelou à Lusa o porta-voz da empresa, Jorge Morgado.

«Todos os veículos previstos para estarem a operar a esta hora já estão no sistema ou a entrar, está tudo operacional», assegurou o porta-voz da empresa, especificando que, em circunstâncias normais, o Metro do Porto conta com 72 composições em funcionamento.

Cinco voos da companhia low cost Ryanair foram hoje de manhã cancelados no aeroporto de Faro devido à greve geral, não se registando quaisquer problemas nos aeroportos de Lisboa e Porto, disse à Lusa fonte da ANA.

«Esta situação verifica-se porque os bombeiros no aeroporto de Faro aderiram à greve geral», explicou.

«Nos aeroportos de Lisboa e Porto a situação está normal mas no de Faro há problemas», adiantou o porta-voz da ANA- Aeroportos Portugueses, Rui Monteiro, referindo que cinco voos da Ryanair foram cancelados e outros seis voos divergiram para Lisboa.

Nos Açores, a SATA, que assegura os voos entre as nove ilhas do arquipélago, foi obrigada a cancelar seis voos devido à greve geral de hoje, segundo fonte da transportadora aérea.

A greve geral que se cumpre hoje em todo o pais deixou alguns serviços da área da grande Lisboa «anormalmente» calmos, com os próprios grevistas a aproveitarem o dia para tratar de assuntos pessoais.

Helena Lopes da Silva, dirigente do PSR e médica cirurgiã no Hospital Santa Maria, estava hoje cerca das 09:45 nos serviços da direcção-geral de impostos na Loja do Cidadão nas Laranjeiras à espera de ser atendida.

Perante uma Loja do Cidadão praticamente "às moscas", a médica mostrou-se surpreendida com a pouca afluência.

«Isto está vazio. Estou espantada porque julgava que as pessoas aproveitariam o dia da greve para tratar de assuntos como eu fiz», disse à agência Lusa.

A CGTP marcou a greve geral de hoje para exigir uma mudança de rumo para as políticas económicas e sociais de modo a garantir aos portugueses melhores condições de vida e de trabalho.

A última greve geral, também convocada pela CGTP, realizou-se em Dezembro de 2002 contra o Código de Trabalho, que entrou em vigor um ano mais tarde, depois de sofrer muitas alterações.


quarta-feira, maio 23, 2007

"Metro do Porto é dos projectos mais bem sucedidos do país"

Jornal de Notícias

Hugo Silva




O primeiro ministro, José Sócrates, considera que o Metro do Porto "é um dos projectos mais bem sucedidos do país", mas admite que, com o memorando de entendimento assinado ontem, entre o Ministério das Obras Públicas e a Junta Metropolitana do Porto, a segunda fase da empreitada arranca em "melhores condições" do que a primeira. "Com o protocolo, sabemos o que queremos fazer, como o vamos fazer e como será o governo da sociedade [Empresa do Metro]", afirmou José Sócrates, que "apadrinhou" a assinatura do memorando de entendimento, ontem à tarde, no Palácio do Freixo, no Porto.

Após muitos avanços, recuos, negociações e "crispações", como admitiu o ministro das Obras Públicas, Mário Lino, o memorando de entendimento está assinado. Conforme o JN noticiou, o concurso para a linha de Gondomar até à Venda Nova avança até Setembro; o concurso para a linha de Gaia até Santo Ovídio avança até Janeiro de 2008. Na estrutura accionista, o Estado assume posição maioritária.

"Evoluímos para melhor", sentenciou José Sócrates, tratando de elogiar a "maturidade política" de Mário Lino e Rui Rio.

"Quando há acordo , ambas as partes ganharam", observou o presidente da Junta Metropolitana do Porto. "Foi um acordo difícil e muito mais difícil para a Junta Metropolitana. O Governo tem uma posição, a Junta tem 14. Conciliar posições é um exercício difícil, mas em todos os momentos formais de decisão obteve-se sempre a unanimidade", sublinhou Rio, acrescentando que, com o acordo de ontem, todos os municípios ganham.

"Fizemos um bom trabalho", congratulou-se Mário Lino, reiterando que se chegou a uma solução em que todos se sentem "confortáveis". "O desenvolvimento da segunda fase do Metro do Porto começa já este ano", fez questão de sublinhar o ministro, insistindo que o projecto "tem sido sempre muito acarinhado pelo Governo". "Vamos fazer cerca de 40 quilómetros de novas linhas e investir cerca de 500 milhões de euros", quantificou.

A assinatura do entendimento mereceu muitas palmas. Embora continue a causar desconforto, sobretudo entre autarcas e administradores da Metro, o facto de se mudar uma empresa que, conforme sublinhou José Sócrates, liderou um projecto "bem sucedido".

Já após as intervenções oficiais, Valentim Loureiro, presidente da Câmara de Gondomar e da Metro, tratou de alertar José Sócrates para o facto de ser preciso um despacho conjunto dos ministros das Obras Públicas e das Finanças para que os concursos previstos possam ser efectivamente lançados.

Além das linhas que vão avançar, o acordo prevê o desenvolvimento dos estudos para eventuais ligações futuras entre o Hospital de S. João e a Maia e para o desenvolvimento da rede a sul do Douro.



Linhas que avançam já

Concurso para Linha de Gondomar até à Venda Nova avança até Setembro; concurso para a extensão da Linha Amarela a Santo Ovídeo avança até Janeiro.



Concurso global

Em Janeiro de 2008 será lançado um concurso para a construção da segunda fasee para a exploração e manutenção de toda a rede, a partir de Abril de 2009. Caso não seja possível lançar o concurso no prazo indicado e se perspective um atraso superior a seis meses, deverão ser lançados concursos para a construção das linhas da Trofa e da Boavista.



Linha da Trofa

Os concorrentes à realização da empreitada devem optar por dois cenários via dupla ou em via simples (salvaguardando hipótese de duplicação).



Linha da Boavista

Está incluída no reforço das ligações entre Porto e Matosinhos, mas ainda dependente de estudos, tal como a ligação entre a Senhora da Hora e o Hospital de S. João (via S. Mamede de Infesta). Para evitar "atrasos" no calendário de execução previsto, a Metro deve avançar com os projectos das várias alternativas.



Ligação a Gondomar

Metro deve fazer "rapidamente" os estudos que permitam escolher qual a melhor ligação a Valbom Venda Nova/Gondomar ou Campanhã/Gondomar.



Estado assume maioria

O Estado passa a ter 60% do capital social da Metro. O Conselho de Administração terá sete membros, três dos quais executivos, incluindo o presidente, que será indicado pelo Estado. Os dois vogais executivos serão nomeados também pelo Estado, tal como um não executivo. A Junta Metropolitana do Porto nomeia três administradores não executivos.

quarta-feira, abril 11, 2007

Expansão da rede do Metro do Porto avança antes de 2009

Diário dos Açores

05/04/2007 09:04:9


O Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações garantiu ontem, em comunicado, que quer iniciar a expansão da rede de metro do Porto antes de 2009 e "tão breve quanto possível".
O gabinete de Mário Lino desmente, desta forma, notícias hoje divulgadas que atribuíam ao Governo a intenção de não iniciar as obras antes de 2009.
Essa informação é "falsa", assegura o comunicado ministerial.
"A posição do Governo assenta no pressuposto de que a construção de novas linhas se deve iniciar tão breve quanto possível, com base num contrato de concessão para a construção, exploração e manutenção dessas linhas", a que se juntará, a partir de Abril de 2009, a exploração e manutenção das linhas actualmente existentes", precisa o comunicado.
Adianta que o modelo proposto pelo ministério à Junta Metropolitana do Porto "é perfeitamente compatível com o início das obras da segunda fase de expansão antes de 2009".
O comunicado foi emitido na sequência de reacções de dirigentes partidários do Porto, nomeadamente do líder do PSD/Porto, Agostinho Branquinho que acusou o ministro de "incompetência e má fé" na gestão do dossier Metro do Porto, reivindicando, por isso, a sua demissão.
Em declarações à Lusa, Branquinho considerou que Mário Lino, "deixou de ter condições políticas para o exercício das suas funções porque é incompetente e revela má fé na condução de um dossier que é determinante para a Área Metropolitana do Porto".
O líder do PSD/Porto comentava a resposta do ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações à proposta da Junta Metropolitana do Porto relativamente ao calendário da expansão da rede de metro.
A JMP pretendia que a expansão da rede se fizesse de forma faseada, com início em Dezembro deste ano pela linha de Gondomar, mas segundo notícias publicadas em vários jornais, o Governo só quer novas obras no segundo semestre de 2009, defendendo a realização de mais estudos técnicos das linhas a avançar.
Contactado pela Lusa, o presidente da Distrital do PS/Porto, Renato Sampaio, considerou "ridículo" o pedido de demissão do ministro, formulado pelo seu homólogo social-democrata, e não quis adiantar mais comentários.
Renato Sampaio concordou com a decisão ministerial, considerando "irrealista" o calendário de obras proposto pela Junta Metropolitana do Porto que previa a execução faseada das novas linhas, a partir de Dezembro deste ano.
"Defendo o rigor e a transparência no processo e, nessa conformidade, não é possível avançar já. Não é possível elaborar projectos, estudos de impacte ambiental, concurso público internacional e lançamento da obra" nos prazos propostos pela JMP, afirmou.

Arquitectura do Metro do Porto em exposição no Museu dos Transportes

Público

09.04.2007 - 16h08  



A arquitectura do Metro do Porto é o tema da exposição organizada pela Ordem dos Arquitectos que está patente, a partir de hoje, no Museu dos Transportes e Comunicações, no edifício da Alfândega do Porto.

A mostra, denominada "Exposição Reunião de Obra 005 Infra-estruturas Urbanas — Metro do Porto 1994-2005", que se prolonga até 29 de Abril, é da autoria de Eduardo Souto Moura.

Organizada pela secção do norte da Ordem dos Arquitectos e patrocinada pelo Metro do Porto, a mostra procura retratar com rigor e fidelidade o ambiente de trabalho que, do ponto de vista da arquitectura, envolve um projecto da dimensão da concepção e construção de uma rede de metropolitano ligeiro.

A exposição mostra, além do trabalho da equipa de arquitectos liderada por Souto Moura, toda a actividade desenvolvida num atelier ao longo da construção do sistema do Metro do Porto.

Permite também avaliar a complexidade da tarefa de levar a cabo, em simultâneo, a execução de túneis, estações subterrâneas e um amplo movimento de requalificação urbana nos seis concelhos servidos pelas cinco linhas do Metro do Porto.

A mostra está patente entre as 10h00 e as 12h00 e as 14h00 e as 18h00 (de terça a sexta-feira), e entre as 15h00 e as 19h00 (aos sábados e domingos).


terça-feira, abril 03, 2007

Metro do Porto: Impossível obras 2ª fase antes de meados 2008

Diário Digital

Diário Digital / Lusa

28-03-2007 18:52:00




A secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, afirmou hoje, no Porto, que não será possível iniciar as obras de construção da segunda fase do Metro do Porto antes de meados 2008.

«Para iniciar obras temos que ter cadernos de encargos, projectos de execução, estudos de impacto ambiental, concursos lançados e obras adjudicadas e tudo isso, independentemente do modelo de gestão que for concretizado, levará o seu tempo», disse.

A secretária de Estado falava aos jornalistas à margem da cerimónia de apresentação dos novos autocarros a gás natural da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP).

Ana Paula Vitorino sublinhou que há que contar com os prazos mínimos dos concursos públicos internacionais, o que, mesmo que não se venha a verificar qualquer problema ou atraso, torna «impossível» iniciar qualquer obra antes de pelo menos seis meses depois da decisão política, que ainda não aconteceu.

Relativamente ao modelo de gestão do Metro do Porto, a secretária de Estado mostrou-se optimista quanto a uma solução breve.

«Iniciámos este processo com grandes diferenças que separavam o Governo dos actuais accionistas do Metro do Porto [as autarquias da Área Metropolitana do Porto], mas, neste momento, caminhamos rapidamente para um consenso quanto a todas as matérias«, disse.

A secretária de Estado afirmou que, «muito em breve, haverá uma resposta quanto às propostas apresentada pelos accionistas do Metro do Porto», acrescentando que tal acontecerá nos próximos dias.

No que respeita às autoridades metropolitanas de transportes (AMT) do Porto e de Lisboa, Ana Paula Vitorino referiu que já recebeu os pareceres das respectivas juntas metropolitanas.

«Está neste momento em curso a finalização do modelo das AMT, incorporando as sugestões das duas juntas metropolitanas, pelo que, dentro de pouco tempo e respeitando o calendário previsto, o processo avançará ainda dentro deste semestre», afirmou.

Relativamente à STCP, a secretária de Estado manifestou «todo o apoio» à respectiva Administração, chefiada por Fernanda Menezes, na implementação em curso da Nova Rede da transportadora pública urbana portuense, redesenhada para complementar os restantes operadores de transportes do Grande Porto.

«Cada vez que há mudanças, há naturalmente descontentes e, por isso, peço à Administração da STCP que proceda, como tem feito, aos acertos considerados justos face às reivindicações aos utentes e que façam sentido no que se refere à lógica de financiamento do sistema», afirmou Ana Paula Vitorino.

A STCP apresentou hoje a sua nova frota de autocarros movidos a gás natural, que conta com 80 novos veículos, sendo 30 articulados e 50 normais, todos equipados com piso rebaixado para acesso fácil, de forma a garantir a mobilidade para todos os cidadãos.

A aquisição foi efectuada através de um contrato de leasing por 13 anos (período de vida útil de um veículo deste tipo) com uma renda de 3,5 milhões de euros/ano, incluindo manutenção.

Com a incorporação destas 80 viaturas, a STCP passa a dispor de uma frota de 493 autocarros, com uma idade média de 6,8 anos, dos quais 255 são a gás natural, representando cerca de 52% do total da frota da empresa.

A STCP, que já era líder nacional em termos de operação de veículos a gás natural, acentua, com esta aquisição, a sua posição de liderança nesta área.

Com esta renovação de frota, a empresa vai também atenuar sensivelmente o peso das suas emissões de CO2, baixando para cerca de 50% num período de oito anos, além de descer também os seus custos operacionais em cerca de 30%.


Metro transporta noivos à igreja

O Primeiro de Janeiro

José Reis


Um jovem casal decidiu dar o nó ontem, na Azurara, Vila do Conde. Nada de novo, se não tivessem optado pelo Metro do Porto para se deslocarem para o local do enlace. O encontro foi na estação da Câmara de Gaia.


A tradição já não é (mesmo) o que era e, desta vez, foi Tiago Alves, o noivo, 25 anos, que se atrasou. Mais de meia hora. Em jeito de estrela de televisão, posou para a objectiva dos fotógrafos e explicou que a ideia surgira quando se dirigiu "ao local da cerimónia para marcar o serviço e vi que lá tinha uma paragem de metro". Dito e feito. "As condições eram óptimas e enviei um e-mail à empresa dando conta da minha intenção". A Metro do Porto não tardou a responder, cordialmente. "O departamento de Marketing achou uma ideia fantástica e deu autorização para esta viagem". Tempo para o embarque.
Em casamento que se preze, "o noivo não vê a noiva antes do casamento". Assim, Rute Nunes, a noiva, justifica a ida dos noivos em carruagens separadas. Uma hora depois.
"Os 60 Andantes (bilhetes genéricos do Metro do Porto) foram oferecidos pela empresa. Uma boa oportunidade para mostrarmos que o Metro é uma possibilidade para o transporte do dia a dia". Mesmo para o "dia mais importante" da vida de Rute.
A viagem durou cerca de 30 minutos, entre transbordo na estação da Trindade e entrada em nova composição. O regresso "foi feito em carros particulares, devido à hora avançada do fim da festa".

Metro ultrapassa os quatro milhões

O Primeiro de Janeiro


O Metro do Porto estabeleceu, no mês de Março, um novo recorde absoluto de clientes na sua rede, tendo atingido um registo total de 4.355.521 validações efectuadas, segundo revela a empresa em comunicado. "Trata-se", prossegue o texto, "da primeira ocasião em que o número de validações mensais ultrapassa os quatro milhões". De acordo com os dados divulgados, "também as validações em dia útil baterem um máximo histórico, com 168.762 de média diária"
Março de 2007 passa, assim, a constituir o mês com maior procura no conjunto das cinco linhas do Metro do Porto, depois de em Janeiro deste ano se terem registado 3.983.436 validações e em Fevereiro o número de clientes ter atingido os 3.529.519.
Comparativamente a 2006, o último mês de Março assinala um crescimento de 29 por cento, traduzido em mais um milhão e 280 mil validações. Em Março de 2007, as estações da rede com maior procura foram Trindade (836.518 validações, 20,3 por cento do total), Casa da Música (264.410 validações, 6,2 por cento do total), e João de Deus (212.749 validações, 4,9 por cento do total).

terça-feira, março 27, 2007

Metro levou poesia às carruagens e estações do Porto

 
[ 2007/03/21 | 18:32 ] EditorialLusa/RPV
 
O Metro do Porto e o British Council trouxeram esta quinta-feira a poesia às carruagens e estações do metro portuense, no Dia Internacional da Poesia, tomando como modelo os «Poems on the Underground», de Londres.
De acordo com a agência «Lusa», e tendo como tema genérico «The sea» (O mar), o conjunto de poemas seleccionados pelo British Council abrangeu, para além de Sophia Mello Breyner, o português Jorge Sousa, o inglês Lawrence Sail e a galesa Menna Elgyn.

Vários leitores, membros do Sindicato da Poesia, declamaram poemas no interior das composições em serviço em todas as linhas, enquanto Sousa, Sail e Elgyn leram, ao fim da tarde, versos de Sophia Breyner e excertos das suas obras, numa sessão final na Estação da Casa da Música, em versão original e na traduzida.

Durante todo o dia, alunos das universidades do Minho e de Aveiro distribuíram poesia ao longo de toda a rede do metro portuense, nesta edição do projecto «Poems on the Metro - Poemas no Metro», iniciado em 2003 numa parceria com o British Council.

Os poemas escolhidos estão expostos numa colecção de cartazes patente no interior dos veículos do Metro do Porto até ao início de Junho.

terça-feira, março 20, 2007

Metro do Porto pondera parar por falta de apoio do Estado

10-03-2007 10:05:35

 
A operação do metro do Porto nas cinco linhas que estão em funcionamento corre o risco de ser suspensa se não forem resolvidos, «com urgência, os problemas de financiamento do projecto», adianta o Jornal de Notícias indicando que «o alerta é da própria Empresa do Metro».

A Metro do Porto reitera a necessidade de reforço do investimento a fundo perdido e do estabelecimento de um regime para a atribuição de indemnizações compensatórias adequadas ao serviço, por parte do Estado.

Se estas questões continuarem sem resposta da Administração Central, «a empresa arrisca-se a esgotar a capacidade de endividamento, o que obrigaria à suspensão da circulação dos veículos, que servem 160 mil passageiros por dia», escreve o JN.

A proposta apresentada pelo Ministério das Obras Públicas e dos Transportes à Junta Metropolitana do Porto para a concretização da segunda fase da rede não faz referência às duas questões que mais preocupam os responsáveis da empresa e para as quais defendem um tratamento urgente e específico.

«O Metro é, hoje, um projecto insustentável», tinha já alertado, em Dezembro, o presidente da Comissão Executiva da empresa, Oliveira Marques.

O défice «avoluma-se», acrescenta o artigo. No início da construção da rede, o apoio do Estado a fundo perdido rondava os 42% do total do investimento (1,07 milhões de euros). Com o alargamento da primeira fase - destaque para a duplicação da Linha da Póvoa e do primeiro troço da Linha da Trofa, a extensão ao Dragão e a linha do aeroporto - os custos dispararam para os 2,37 mil milhões, fazendo cair o apoio a fundo perdido para cerca de 22%.

Por outro lado, continua sem ser estabelecido um contrato que defina as indemnizações compensatórias a receber pela Metro, referentes ao serviço público prestado. Resultado no primeiro ano de exploração (2003), a empresa não recebeu qualquer verba e, de 2004 a 2006, conforme sustenta o Relatório e Contas deste ano, só teve direito a «valores pouco mais do que simbólicos».

Em 2006, por exemplo, a Metro do Porto recebeu 2,4 milhões, 11% da soma atribuída ao Metro de Lisboa (22,7 milhões).

quarta-feira, março 14, 2007

Metro do Porto fechou exercício com prejuízo de 122 M€

Dinheiro Digital / Diário Digital

Diário Digital / Lusa

07-03-2007 16:56:00


A Metro do Porto encerrou o exercício de 2006 com um resultado líquido negativo de 122,15 milhões de euros, que passará para o ano seguinte na conta de resultados transitados, de acordo com o relatório e contas hoje divulgado.

Este resultado decorre do forte investimento realizado na construção da rede, da ordem dos 301,5 milhões de euros, elevando o total investido no projecto desde o seu arranque a 2.031 milhões de euros.

O resultado verifica-se quando a empresa concluiu a primeira fase da construção da rede, que tem agora 60 quilómetros de extensão e cerca de sete dezenas de estações.

Em 2006, o Metro do Porto transportou cerca de 40 milhões de clientes, o que representa um crescimento da ordem dos 100% relativamente ao ano anterior e corresponde a uma média diária global de 105.856 validações de bilhetes (128.547 em dias úteis).

Em resultado da maior taxa de ocupação média verificada, constata-se uma melhoria significativa da cobertura dos custos das vendas e prestações de serviços, que apresenta agora um rácio de 50%.

A empresa teve no exercício proveitos e ganhos da ordem dos 46,2 milhões de euros, dos quais 26,25 milhões directamente da prestação de serviços de transporte.

Durante o exercício, a empresa inaugurou duas novas linhas e troços, nomeadamente a Linha Vermelha (Pedras Rubras/Póvoa de Varzim), a 18 de Março, e a Linha Violeta (Pedras Rubras/Aeroporto).

Foram também inaugurados os segmentos entre as estações Fórum Maia e ISMAI (Linha Verde) e as estações Pólo Universitário e Hospital de S. João, na Linha Amarela.

Para a conclusão integral e definitiva da construção da rede adjudicada em 1998 fica apenas a faltar (embora já fora da primeira fase de construção) a ligação entre o ISMAI e a Trofa, que aguarda «luz verde» do Governo.


quarta-feira, março 07, 2007

Metro do Porto abre parque de estacionamento na Maia

Diário Digital
Diário Digital / Lusa

28-02-2007 12:27:05




Os habitantes da Maia dispõem, a partir de sábado, as suas deslocações no Grande Porto mais facilitadas a partir de sábado com a entrada em funcionamento de um parque de estacionamento integrado Metro do Porto, anunciou hoje fonte da empresa.

O Parque Central da Maia vai funcionar no sistema «Park & Ride» do Metro do Porto, no âmbito de uma parceria entre a empresa e a Câmara da Maia.

Os clientes portadores de «Assinatura Andante Park & Ride» podem aceder ao estacionamento mensal nesta infra-estrutura pelo valor mensal de 16,25 euros, para além da assinatura mensal de transporte.

O Parque Central da Maia situa-se ao lado da Estação Fórum Maia, da Linha Verde (C), constituindo um interface directo com esta estação.

Para aceder a este serviço, os clientes de assinatura mensal Andante devem proceder ao carregamento do seu cartão para esta modalidade, numa Loja Andante, após o que, apresentando o respectivo recibo, devem levantar no Posto de Controlo do Parque Central da Maia, o cartão de acesso ao parque.

Este é o segundo equipamento de estacionamento a integrar o sistema de «Park & Ride» do Metro do Porto, depois do Parque Metro da Estação Estádio do Dragão, em funcionamento desde Agosto último.

A assinatura mensal de estacionamento «Park & Ride» poderá ser utilizada em qualquer dos dois parques que integram o sistema.



PCP contra «governamentalização» do Metro do Porto

Diário Digital

Diário Digital / Lusa

27-02-2007 15:08:50



A Direcção da Organização Regional do Porto do PCP (DORP/PCP) «está em profundo desacordo» com a «governamentalização da gestão do Metro do Porto», disse hoje à Lusa o dirigente daquela estrutura, Sérgio Teixeira.

«Sempre defendemos que as autarquias, através da Junta Metropolitana do Porto, devem ter voz activa e determinante na gestão do Metro do Porto», afirmou o responsável à Lusa no final de uma reunião com o administrador executivo da empresa, Oliveira Marques.

Sérgio Teixeira frisou que esta questão não fez parte dos assuntos tratados na reunião com Oliveira Marques, já que se trata de uma questão política, que está fora do âmbito técnico daquele cargo.

Sublinhou, no entanto, tratar-se de um assunto que está na ordem do dia, já que a modificação do modelo de gestão da empresa poderá vir a ter implicações na marcha do projecto de expansão da rede.

«Temos que ter sempre presente que este projecto mexe profundamente com os municípios, já que se trata de um metro de superfície, pelo que as câmaras devem ter uma voz determinante na sua implantação no terreno», frisou Sérgio Teixeira.

A rede do Metro do Porto é subterrânea no interior do Porto e à superfície nos concelhos limítrofes - Gaia, Matosinhos, Maia, Vila do Conde e Póvoa de Varzim.

O dirigente comunista referiu que no encontro com Oliveira Marques ficou claro que «está tudo pronto para avançar com a construção da linha de Gondomar e a duplicação da linha da Trofa, assim como a linha da Boavista».

«O início das obras apenas depende da luz verde do Governo», disse, acrescentando que a DORP/PCP está «muito preocupada» com a falta de cumprimento dos compromissos já assumidos.

Para Sérgio Teixeira, «se o Governo não cumpre os seus compromissos, está a pôr em causa a dignidade do Estado».

A Junta Metropolitana do Porto (JMP) considerou sexta-feira que o actual modelo de gestão do Metro do Porto é o melhor, mas admitiu a sua alteração, caso o governo aceite assinar um contrato de investimento para expansão da rede.

«No limite, há um consenso entre os autarcas segundo o qual o modelo de gestão passa a ser discutível. O avanço da obra é que não», disse o presidente da JMP, Rui Rio.

O autarca considerou fundamental a construção célere das linhas de Gondomar e da Boavista, o prolongamento a Laborim (Gaia) e a duplicação da linha da Trofa.

Rui Rio revelou que a JMP vai apresentar ao governo, no espaço máximo de um mês, a sua contraproposta para o modelo de gestão, financiamento e cronograma das futuras obras do metro.

Em concreto, a JMP vai propor a celebração de um contrato de investimento com o Governo que defina, com rigor, todas as obrigações das partes.

A contraproposta dos autarcas surge na sequência de uma reunião, que mantiveram na semana passada com o ministro das Obras Públicas, durante a qual Mário Lino questionou o actual modelo de gestão e apresentou um novo calendário de obras.

Rui Rio confirmou que o Governo quer passar a controlar a empresa, actualmente detida em 60% pela JMP, mas não adiantou o calendário de obras proposto pelo ministro.

Já hoje, o vereador socialista na Câmara do Porto, Francisco Assis, manifestou uma «divergência de fundo» com o Governo do seu partido quanto à eventual retirada do controlo accionista da empresa Metro do Porto à Junta Metropolitana.