terça-feira, janeiro 22, 2008

Passagem pela Av. Boavista tem grande potencial

Diário Digital



O presidente da comissão executiva da Metro do Porto, Oliveira Marques, afirmou hoje que a passagem do metro na Avenida da Boavista tem um grande potencial de captação de passageiros.

«As conclusões apontam que a Avenida da Boavista é mais eficaz», afirmou Oliveira Marques, que hoje esteve presente na reunião pública do executivo da Câmara do Porto a pedido dos autarcas, explicando o que está previsto e relativamente à expansão da rede do metro.

Segundo referiu, de acordo com o estudo realizado pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), a passagem na Avenida da Boavista é, das três opções estudadas, aquela que melhor responde ao objectivo de expandir a rede à zona ocidental do Porto.

Esta alternativa passa por fazer a ligação entre as estações Matosinhos-Sul e Casa da Música, subindo a Avenida da Boavista.

Foram ainda estudadas a hipótese de passagem pela Rua Brito Capelo, em Matosinhos, e Castelo do Queijo, desviando depois para o Campo Alegre, bem como prolongar a Linha Amarela a S. Mamede Infesta (Matosinhos) e depois Senhora da Hora.

«O corredor Campo Alegre é alternativo à Boavista, mas nenhum deles é alternativo a S. Mamede Infesta«, sustentou, acrescentando que, contudo, »todas as opções podem coexistir«.

As opções Boavista e S. Mamede Infesta, acrescentou Oliveira Marques, têm ambas uma valia »semelhante em termos de captação de procura e esforço do projecto, mas Boavista resiste a todas as análises, em termos quer de procura quer de tempos«.

O responsável manifestou-se favorável à passagem do metro pela Avenida da Boavista, mas destacou que a ideia que surgiu no âmbito da realização deste estudo - a criação de uma linha circular - é muito importante.

«Se esta linha circular (subterrânea) existisse o seu impacto seria tremendo», afirmou, acrescentando que «há quem aposte para a duplicação da procura» com esta linha.

Esta linha circular «contribuiria para a sustentabilidade da rede», frisou Oliveira Marques, lembrando, contudo, que a construção deste traçado não consta do protocolo assinado entre o Governo e a Junta Metropolitana do Porto.

Esta linha, que permitirá ligar as cinco linhas actualmente em operação, tem um perímetro previsto de nove quilómetros e poderá ser equipada como veículos totalmente automáticos, sem condutor, em funcionamento ininterrupto.

Oliveira Marques adiantou que «esta linha é, para já, uma ideia», prevendo o desenho preliminar do traçado estações em Campanhã, Areosa, Pólo Universitário, Prelada, Casa da Música, um local entre Praça da Galiza/Hospital Santo António/Palácio de Cristal, terminado em S. bento.

Diário Digital / Lusa

22-01-2008 17:46:00


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