As propostas dos oito consórcios que concorreram à construção da linha de Gondomar do Metro do Porto foram todas admitidas, após a análise da comissão constituída para o efeito, disse hoje à Lusa fonte ligada ao processo.
A maior parte das empresas que integram os consórcios concorrentes é portuguesa, havendo três constituídos unicamente por empresas nacionais.
É o caso do que integra a Mota-Engil, a Somague e a Soares da Costa (as três maiores empresas nacionais do sector), a Monte Adriano e a Efacec.
Outra proposta junta a Lena, a Abrantina e a Bento Pedroso e o terceiro consórcio nacional integra a Conduril e a Tecnovia.
As espanholas Isolux e Corsan-Corvian concorrem com as nacionais DTS (Domingos da Silva Teixeira) e Alexandre Barbosa Borges (ABB), enquanto a Teixeira Duarte (número quatro do sector em Portugal) se apresenta com a OFM e a francesa Thales.
A Ramalho Rosa, a FDO, a Gabriel Couto e a espanhola FCC aparecem também juntas numa proposta, enquanto a Zagope concorre com a Hagen e a Siemens e a Edifer aparece aliada à Opway.A linha de Gondomar terá cerca de 6,5 quilómetros de extensão e um total de dez estações, ligando o Estádio do Dragão à Venda Nova, em Rio Tinto, Gondomar.
O prazo de execução é de 21 meses a contar da data de adjudicação e inclui um túnel com 980 metros de extensão.
Saindo do Estádio do Dragão, a linha vai à estação de Contumil da CP, ainda no Porto e toca o Parque Nascente, centro de Rio Tinto e zona da Lourinha.
O início de operações desta linha está previsto para final de 2010 ou início de 2011.
Está estabelecido, nos termos do concurso, que, para o apuramento do consórcio vencedor, o preço terá um factor de ponderação de 40 por cento, tanto quanto o atribuído à qualidade técnica do projecto.
Os restantes 20 por cento vão para o prazo de construção.
11-03-2008 16:04:00
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