segunda-feira, agosto 21, 2006

Metro até Santo Ovídio no próximo ano

Empresa lançou concurso público esta semana

O Primeiro de Janeiro
09.08.2006

Fotografia: Francisco Mourão

A empresa Metro do Porto lançou esta semana o concurso público para a construção da extensão da linha Amarela até Santo Ovídio. Num investimento de 4,75 milhões de euros, a obra deverá estar concluída no próximo ano. A abertura das propostas será no final de Outubro.A Linha Amarela terá, no próximo ano, mais uma estação em Vila Nova de Gaia. A empresa Metro do Porto lançou esta semana o concurso público de concepção e de execução para a construção do novo términus de Santo Ovídio. A extensão da linha até Laborim, conforme já anunciado pelo Governo como obra prioritária para a construção de um interface de transportes, fica assim ainda a aguardar por decisão. A obra desta pequena extensão que tem ainda incluída a requalificação da Avenida da República no troço entre a estação de João de Deus e o cruzamento da Estrada Nacional 222 significará um investimento de 4,75 milhões de euros e terá um prazo de execução de 270 dias, a contar da data de consignação da obra ao construtor vencedor do concurso público. Segundo o anúncio publicado na imprensa, as propostas deverão ser enviadas para a sede da empresa Metro do Porto, na Avenida Fernão Magalhães, no Porto e serão abertas no dia 24 de Outubro, pelas 10h00, um dia depois do fim do prazo de entrega das propostas que deverão, obviamente, estar de acordo com o respectivo caderno de encargos. Em finais de Maio deste ano, no dia da inauguração da linha violeta (extensão até ao aeroporto), José Sócrates deixou o aviso de que a segunda fase de implementação do metro só seria autorizada quando houvesse “a certeza absoluta de que os investimentos serão focados nas linhas essenciais”. No mesmo dia, o ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações acabou por admitir que a extensão da Linha de Gaia desde a Estação João de Deus até Santo Ovídio e depois até Laborim é “prioritária”, acrescentando que “importa que Governo e parceiros privados se associem na sua concretização”. Mário Lino destacou assim que a relevância deste projecto reside no facto de permitir um interface naquele concelho.

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