Jornal de Notícias
O Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto considerou improcedente a providência cautelar apresentada pelas associações cívicas Campo Aberto, GAIA e APRIL, que reivindicava a suspensão dos trabalhos de requalificação da Avenida dos Aliados e da Praça da Liberdade, no Porto, informou, em comunicado, a Empresa do Metro, responsável pelos trabalhos.
É a segunda providência cautelar contra as obras nos Aliados que o tribunal rejeita. A primeira efendia a suspensão do parecer favorável do Instituto Português do Património Arquitectónico para a primeirafase da obra e a inibição de ser dado parecer favorável à segunda fase. Conforme noticiou ontem o JN, o tribunal acabou por não apreciar a acção, uma vez que a obra em causa (acessos à estação subterrânea) estava já concluída e que tinha sido interposta, entretanto, uma segunda providência cautelar, para suspender a obra. O tribunal não deu razão aos protestos.
As associações cívicas consideram que a obra é irregular, porque os Aliados estão em vias de classificação. A Metro contrapôs que era impossível manter a traça antiga do espaço e que só o conjunto imobiliário e as estátuas é que estão em processo de classificação. O tribunal considerou que as obras são legais. Acabam em Maio, diz a Empresa do Metro. H.S.
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