quinta-feira, março 16, 2006

Simulacro com composição dupla testou meios de salvamento

O Primeiro de Janeiro

Paulo Vidal


Metro «descarrilou» em Vila do Conde











A três dias da inauguração oficial, a linha vermelha (Estádio do Dragão/Póvoa de Varzim) foi palco de um simulacro de descarrilamento.
O teste foi efectuado, ontem de manhã, no tabuleiro da ponte sobre o rio Ave, na margem esquerda, entre as estações de Azurara e Santa Clara (Vila do Conde).
O descarrilamento de uma composição dupla que transportava 20 passageiros provocou 10 feridos, 3 ligeiros e 7 em estado considerado grave.
Uma outra situação ocorreu na SET (Sub-estação Tracção) da Varziela-Árvore, com a operação de consignação da catenária a provocar uma vítima por electrocussão.
Mário Coutinho dos Santos, director do departamento de exploração do Metro sublinha que “correu tudo bem, nós sentimo-nos particularmente satisfeitos na medida em que se trata de um reafirmar do nosso compromisso com a segurança da exploração deste meio de transporte”.

Foi um sucesso
Por seu lado, António Pinto, responsável pela segurança da Transdev (Sociedade Operadora do Metro do Porto), mostrou-se igualmente agradado com o balanço da iniciativa: “Foi um sucesso assim como todos os outros que já temos vindo a efectuar. Tem sido política e prática da empresa Metro do Porto, sempre que vamos inaugurar um novo troço, envolvermos as entidades da protecção civil em exercícios para haver uma interligação e estabelecimento de comunicações entre as várias entidades. Apraz-nos registar que todas as forças estão bem apetrechadas”.
O plano de operações denominado «Fim da Linha», promovido pela Metro do Porto e pela Transdev (operador do Metro), envolveu 58 elementos e 16 viaturas das forças de salvamento - Bombeiros Voluntários de Vila do Conde e Póvoa de Varzim, Núcleo de Vilar da Cruz Vermelha Portuguesa e Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).
Bombeiros satisfeitos
Joaquim Moreira, comandante dos Bombeiros Voluntários de Vila do Conde, refere que “ao nível das operações houve necessidade de fazer cinco divisões, isto foi um exercício simulado, mas é extremamente importante ver que o Metro vai iniciar a sua marcha na linha vermelha e já se vê que tem um plano”.
Luís Meira, médico do INEM, adianta que “foi excelente desde que foi informada a central de emergência que é o CODU (Centro de Orientação de Doentes Urgentes), os meios que estariam disponíveis para dar apoio numa situação real foram accionados para o local, a resposta foi excelente”.

Sem comentários: